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Vôlei

Fawcett explica aposentadoria aos 33 anos: “Parei no topo”

Oposta norte-americana anunciou aposentadoria após encerramento precoce da Superliga Feminina e já tem nova função na modalidade

Fawcett anuncia aposentadoria das quadras
Fawcett participou do título nacional do Praia Clube na temporada 2017-18 (Foto: Divulgação/CBV)

Com o encerramento da Superliga Feminina, a norte-americana Nicole Fawcett precisou antecipar uma complicada decisão: a aposentadoria. Em entrevista à Federação Internacional de Vôlei (FIVB), a oposta, que estava no Praia Clube, explicou a decisão de deixar as quadras aos 33 anos.

“Estava pensando na aposentadoria havia algum tempo. Eu estava começando a me cansar de viver constantemente fora do país e, quando estava em casa, não queria ir embora. Acho que a parte mais difícil foi decidir se agora era a hora de parar. Ainda sinto que posso jogar bem e estava jogando melhor do que já havia jogado, mas também notei que meu corpo não se recuperava como antes. Estava querendo começar um novo capítulo na minha vida e senti que o momento era agora. Parei no topo”, disse.

Fawcett representou os Estados Unidos em 35 torneios internacionais durante sete anos e fez parte da equipe que deu ao país o seu primeiro título de campeão do mundo, em 2014. Pelo Praia Clube, onde estava há três anos, participou da inédita conquista da Superliga, em 2017-18.

“Eu não deixaria o esporte se ainda sentisse que tinha algo a provar. Obviamente, existem momentos que não foram os ideais, mas acredito que há uma lição a ser aprendida e em algum momento poderei olhar para trás e rir da louca vida que tive. Tenho orgulho do fiz, mas não joguei por isso. Joguei porque amo o esporte”, afirmou.

Futuro à beira da quadra

Mesmo com o fim da carreira de atleta, Fawcett seguirá próxima das quadras. Ela atuará como assistente técnica voluntária do time feminino de vôlei da Ohio State University, em Columbus, Ohio.

“Sabia que precisava me manter no esporte depois de me aposentar. Conversei com alguns amigos e familiares. Ter um plano era realmente a melhor jogada para ajudar no processo de transição. A oportunidade no estado de Ohio estava lá e eu senti que era o lugar perfeito para me recuperar do vôlei e devolver ao esporte um pouco do que ele me proporcionou”, concluiu.

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