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‘Besuntado de Tonga’ já sonha com vaga em Tóquio-2020

Pita Taufatofua, que desfilou na Rio-2016 e de PyeongChang-2018 com o peito brilhando de óleo, pode voltar a representar seu país em outra Olimpíada

Após ficar famoso ao desfilar sem camisa e com o peito besuntado de óleo na abertura da Rio-2016, o atleta de Tonga, Pita Taufatofua, volta a sonhar com uma nova participação olímpica. Desta vez, em Tóquio-2020.

Pita Taufatofua virou sensação na abertura da Rio-2016, quando foi o porta-bandeira de Tonga (Crédito: OLIVIER MORIN/AFP)

Na verdade, Taufatofua poderá chegar aos Jogos Olímpicos pela terceira vez. Em fevereiro deste ano, novamente trajando apenas uma saia típica de Tonga, ele voltou a ser o porta-bandeira de seu país na abertura da Olimpíada de Inverno de PyeonChang.

Se no Rio de Janeiro Taufatofua esteve presente na competição de taekwondo, nos Jogos de Inverno da Coreia do Sul o atleta tonganês participou da prova do esqui cross country.

Taufatofua, que foi o primeiro atleta de seu país a disputar uma Olimpíada, tornou-se uma celebridade ao surgir na cerimônia de abertura no Maracanã trajando um traje típico de seu país e tendo o tronco brilhando com óleo de coco. Trata-se de uma tradição togonesa besuntar o corpo com óleo ao utilizar o uniforme tradicional do país.

Em PyeongChang, nem mesmo um frio de -3ºC impediu que Pita Taufatofua usasse os mesmos trajes na cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno. Desta forma, tornou-se o primeiro atleta de Tinga a disputar tanto os Jogos de Verão quanto o de Inverno.

Futuro indefinido

Pita Taufatofua esteve em Tóquio na última semana, quando participou de um seminário sobre doping (Crédito: Reprodução)

Taufatofua, de 35 anos, esteve em Tóquio na última semana, participando de um seminário a respeito do combate ao doping.

Ao der indagado se pretendia tentar uma vaga nos Jogos de 2020, o atleta de Tonga disse que sim. Porém, fez segredo quanto à modalidade pretende participar. Ele deve anunciar em fevereiro de 2019 em qual esporte brigará por um lugar na Olimpíada de Tóquio. Se conseguir a vaga, Taufatofua acrescentará mais um capítulo em sua história olímpica.

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