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Petrúcio Ferreira e Evelyn Oliveira serão os porta-bandeiras do Brasil na Paralimpíada

Petrúcio Ferreira, do atletismo, e Evelyn de Oliveira, da bocha, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos

Tóquio – Dono de três medalhas paralímpicas, uma de ouro nos 100 m T47 e duas de prata (400 m T47 e revezamento 4 x 100 m), Petrúcio Ferreira, atleta do Time Nissan, será o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos ao lado de Evelyn de Oliveira, campeã de duplas da bocha na Rio-2016.

Petrúcio Ferreira foi pego de surpresa por um telefonema do presidente do Comitê Paralímpico do Brasil, Mizael Conrado, que foi o responsável por lhe dar dar. Além das três medalhas conquistadas na Rio-2016, Petrúcio Ferreira é o atual bicampeão mundial dos 100 m e 200 m da classe T47, ganhou o ouro nos 100 m nas últimas duas edições de Jogos Parapan-americanos, além de ter ganho os 200 m em Toronto-2015 e os 400 em Lima-2019.

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“É sério que eu vou carregar a bandeira na abertura? Não imaginava ter essa honra na minha segunda Paralimpíada”, afirmou Petrúcio Ferreira, que confessou que estava achando que Daniel Dias, nadador dono de 24 medalhas paralímpicas e que vai se aposentar depois de Tóquio-2020, seria o escolhido para ser o porta-bandeira. “Fiquei muito feliz! Fica difícil de descrever a alegria porque, além de estar representando toda uma nação, de estar representando os atletas e também para o movimento paralímpico, das pessoas com deficiência”, comemora.

Já Evelyn de Oliveira foi ouro no individual e nos pares nos Jogos Parapan-Americanos Lima-2019, além de ter conquistado o título nos pares nos Jogos Paralímpicos Rio-2016.

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O Brasil será representado apenas pelo casal porta-bandeira na cerimônia de abertura, enquanto o restante da delegação terá de acompanhar a cerimônia pela TV da Vila dos atletas. O mesmo aconteceu na Olimpíada, quando os organizadores deixaram os países livres para levar quantos atletas quisessem para os atletas, mas o Brasil optou, por conta da pandemia, em ser representado apenas pelos porta-bandeiras Bruninho, do vôlei, e Ketleyin Quadros, do judô.

“Seria bem mais legal se pudesse ter público com toda energia da equipe toda junta. Seria bem mais animal, mas só de estar lá, representando todos os atletas com a bandeira do Brasil vai ser uma emoção, um sentimento diferente”, concluiu Petrúcio Ferreira.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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