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Tênis

Tênis do Brasil volta a brilhar

Coluna Diário Esportivo, publicada na edição de 12 de fevereiro do Diário de S. Paulo

Para quem se acostumou com as glórias conquistadas por Gustavo Kuerten ao longo de sua brilhante carreira, como os três títulos de Roland Garros (1997/2000/01) e o Masters de 2000, o feito obtido pelo paulista Thomaz Bellucci no último domingo, ao faturar o ATP de Santiago, pode parecer pouca coisa. Mas a vitória em quadras chilenas teve uma grande importância tanto para a promissora carreira de Bellucci como para o tênis brasileiro. Afinal, contar com um jogador ranqueado entre os 30 melhores do mundo é algo que precisa sempre ser exaltado
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O 28º lugar alcançado por Bellucci no ranking mundial o transformou no quarto melhor brasileiro na história da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). À frente do garoto nascido há 22 anos em Tietê, interior de São Paulo, estão Guga, Thomaz Koch e Fernando Meligeni. Além disso, o título em Santiago foi o 37º do Brasil em torneios de primeira linha do circuito profissional, de acordo com levantamento feito pelo jornalista José Nilton Dalcin, diretor do site “Tenisbrasil”. Foram 20 conquistas de Guga, sete de Mattar, três de Meligeni, duas de Bellucci, Koch e Jaime Oncins, enquanto Ricardo Mello venceu um ATP.

Engana-se, porém, quem imaginar que as esperanças para o tênis brasuca se concentram somente nas mãos de Bellucci. Uma prova disso foi o recém-conquistado título da chave juvenil do Aberto da Austrália pelo garoto alagoano Tiago Fernandes cuja equipe de treinamento é coordenada por Larri Passos, ex-técnico de Guga. O futuro, pelo visto, é bem promissor.

A coluna Diário Esportivo, assinada por este blogueiro, é publicada às sextas-feiras no Diário de S. Paulo

Foto: Bellucci treina na Costa do Sauípe, durante o Aberto do Brasil
Crédito: Divulgação

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