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Surfe

AO VIVO: Etapa no Surf Ranch

Assista às finais! Etapa no Surf Ranch é um marco na história do esporte. Piscina de ondas, desenvolvida pela empresa de Kelly Slater, receberá os 36 homens e as 18 mulheres da elite.

O dia 6 de setembro de 2018 ficará marcado para sempre na história do surfe. Isso porque a pequena e pacata cidade de Lemoore, na California (EUA), receberá a primeira etapa da elite em uma onda artificial. O Brasil terá 14 representantes no evento, que será finalizado no domingo (9). São 12 homens e duas mulheres vestindo as cores verde e amarela na piscina de ondas desenvolvida pela empresa do lendário Kelly Slater, que também participará. A etapa no Surf Ranch é a oitava do mundial de surfe de 2018. Assista tudo ao vivo aqui no OTD, a partir das 13h de quinta-feira (horário de Brasília)!

+ Classificação completa do mundial de surfe masculino e feminino

Formato

O formato do Surf Ranch será, completamente, diferente do que já se viu em uma etapa de surfe até hoje. É claro, não se trata de ter que esperar a melhor onda e até não faria sentido colocar um atleta contra o outro, em forma de baterias. Por isso, a WSL definiu que a etapa no Surf Ranch terá duas fases:

1ª fase

  • Os 36 atletas do masculino e as 18 do feminino surfarão 6 ondas (3 direitas e 3 esquerdas) cada.
  • A somatória de cada atleta será composta pela melhor direita + melhor esquerda.
  • Os 8 melhores do masculino e as 4 melhores do feminino vão para a 2ª fase. Os demais são eliminados.

2ª fase

  • Os 8 melhores homens e as 4 melhores mulheres surfam novamente 6 ondas (3 direitas e 3 esquerdas).
  • A somatória será composta pela melhor direita + melhor esquerda.
  • Os melhores de cada categoria são coroados campeões.

É um formato, que estamos acostumados a ver em X-Games e em competições de snowboard e que promete trazer ainda mais emoção para o surfe.

Abaixo, uma explicação mais detalhada do formato e uma análise da etapa como um todo:

+ Relembre como foi a Founders Cup, o evento-teste na piscina de ondas

Kelly Slater será um show à parte

Kelly Slater em sessão de treinos no Surf Ranch. Foto: WSL/Morris

O maior campeão mundial de surfe, Kelly Slater (11x), desenvolveu junto com sua empresa, a Kelly Slater Waves Company, uma piscina de ondas, praticamente, perfeita e de alta performance. Sua criação tem espaço para manobras de borda, tubos e aéreos e promete revolucionar o esporte. Mais uma contribuição do maior surfista de todos os tempos, que aos 46 anos de idade participará da etapa no Surf Ranch, após ter ficado de fora de 6 das 7 etapas de 2018 por lesão.

Chances do Brasil no masculino

A WSL divulgou a tabela dos dois primeiros dias da etapa no Surf Ranch e o primeiro brasileiro a competir em uma onda artificial pelo CT será Miguel Pupo, que foi convidado, devido à lesão de Caio Ibelli. Ele fará sua primeira participação às 13h16, na quinta.

No entanto, Miguel não está entre as principais esperanças brasileiras de título nesta competição. Os nomes da vez são Filipe Toledo, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira. Os 3 estão no top-4 do mundo e, se repetirem o desempenho que vêm tendo durante 2018, vão se manter por lá. O “intruso” na parte de cima da tabela é o australiano Julian Wilson, que possui menos progressividade do que os brasileiros e, se der a lógica, não deve ir tão bem quanto eles no Surf Ranch.

Gabriel Medina em ação no Surf Ranch, durante a Founders Cup. Foto: WSL/Morris

Pela parte de baixo da tabela, a etapa no rancho será importantíssima. O Brasil tem vários surfistas ameaçados. Em situação mais crítica estão Yago Dora (21º), Tomas Hermes (23º), Jesse Mendes (28º) e Ian Gouveia (31º). Os pontos serão valiosos para eles, que buscam, urgentemente, se firmar no top-22.

Chances do Brasil no feminino

No feminino, a brasileira Tatiana Weston-Webb (3ª) está em todas as listas de favoritos. Isso porque a gaúcha-havaiana tem um surfe de força, sabe entubar bem e, de vez em quando, consegue distribuir manobras aéreas. Além dela, a australiana Stephanie Gilmore (1ª), as norte-americanas Courtney Conlogue (15ª) e Lakey Peterson (2ª) e a havaiana Carissa Moore (5ª) chegam muito bem cotadas. Silvana Lima (12ª) volta após perder as duas últimas etapas por lesão e precisa de resultados para se garantir pelo CT. Caso não consiga, pelo QS ela já está bem próxima do acesso.

Silvana Lima em ação durante a Founders Cup. Foto: WSL/Morris

 

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