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Surfe

Ítalo, Medina, Filipinho, Ibelli, Silvana e Tati seguem para o round 3

No 1º dia de baterias do Open do México, Ítalo, Medina e Filipe Toledo, que estão nas primeiras posições do ranking mundial de surfe, seguem para o round 3

Medina
Matt Dunbar

No primeiro dia de baterias do Open do México, a etapa mexicana do Circuito Mundial de surfe de 2021, o Brasil viu seus nomes mais conhecidos avançarem de forma direta para o round 3. Nesta terça-feira (10), Ítalo Ferreira, Gabriel Medina, Filipe Toledo e Caio Ibelli seguiram de fase pulando a repescagem no masculino, e Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb passaram no feminino.

Surfando pela primeira vez após o ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Ítalo Ferreira teve uma bateria totalmente brasileira. Além de Ítalo, a disputa contou com a presença de Peterson Crisanto e Mateus Herdy. Como era esperado, o campeão mundial de 2019 começou com tudo a bateria e abriu vantagem na liderança. 

Aproveitando o embalo de Ítalo Ferreira, Mateus passou a colocar nas águas mexicanas seu surfe e assumiu o segundo posto da disputa. Com o passar do tempo da bateria, Ítalo se consolidou entre os dois primeiros colocados e deixou Peterson Crisanto em situação complicada. 

Ítalo Ferreira Rottnest Island
Ítalo, Medina, Filipinho e Caio Ibelli seguem para o round 3 (Matt Dunbar/WSL)

Na reta final, Peterson cresceu e passou a encostar. Surfando de maneira “leve”, Mateus Herdy assumiu a liderança com 14.13 de somatória e se garantiu no round 3. Na disputa entre os dois mais experientes, Ítalo manteve a segunda colocação até os segundos finais. 

Neste momento, Peterson Crisanto foi para uma onda e aguardou a nota após o soar da buzina, mas o brasileiro não conseguiu a virada e o campeão olímpico seguiu para o rundo 3 com 13.93 contra 13.03 do compatriota. 

Gabriel Medina avança em segundo 

Depois de terminar Tóquio 2020 com o quarto lugar, Gabriel Medina voltou ao Circuito Mundial de surfe em uma bateria contra o mexicano Diego Cadena e o australiano Jack Robinson. No duelo, Medina pareceu surfar “para passar de round”. 

Sabendo o que precisava fazer o tempo todo, o brasileiro controlou o ritmo, viu Jack assumir a liderança da bateria e abrir certa vantagem e seguiu surfando da sua maneira. Deste jeito, o surfista do Brasil seguiu dentro da zona de classificação para o round 3. 

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Ao soar da buzina, Jack Robinson saiu com a vitória na bateria, com 13.83. Gabriel Medina foi o segundo, com 10.13, e o mexicano Diego Cadena foi para a repescagem do Open do México, com 7.90.

Filipe Toledo segue para o round 3

Atual terceiro colocado do ranking mundial de surfe, Filipe Toledo chegou no México mostrando seu melhor, mais uma vez. Dominando a bateria desde a primeira onda, o brasileiro se colocou na liderança da bateria, que contava com o francês Jeremy Flores e o mexicano Jhony Corzo, logo nos primeiros minutos. 

Filipe Toledo
WSL / DAMIEN POULLENOT

Desta forma, o brasileiro colocou pressão nos adversários e passou a procurar a melhor onda possível para fazer as manobras que acha melhor. Aproveitando o embalo de Filipe Toledo, Jeremy Flores abriu vantagem sobre Corzo e assumiu a segunda colocação. Ao fim da disputa, Filipinho avançou com 13.46 em primeiro e Jeremy foi o segundo com 12.33. 

Miguel Pupo vai bem no começo da bateria e avança

Último brasileiro a ir para a água no Open do México, Miguel Pupo disputou as duas vagas no round 3 com Seth Moniz, do Havaí, e Wade Carmichael, da Austrália. A bateria foi dividida em dois momentos. No primeiro, o brasileiro foi melhor, aproveitou boas ondas e somou 11.43, assumindo a liderança da disputa.

No 1º dia de baterias do Open do México, Ítalo, Medina e Filipe Toledo, que estão nas primeiras posições do ranking mundial de surfe, seguem para o round 3
WSL

Na sequência, Seth e Wade passaram a buscar mais ondas para conseguir encostar no brasileiro. Desta forma, o australiano levou a melhor e, já na reta final da bateria, conseguiu encostar na disputa da liderança com 11.30. Com os dois adversários abrindo vantagem, Seth Moniz se jogou no mar e começou a tirar a desvantagem. Contudo, por falta de tempo, o havaiano chegou somente em 10.43 e caiu para a repescagem.

Caio Ibelli domina a bateria e segue para o round 3

Seguindo com a participação brasileira na etapa do México do Circuito Mundial de surfe, Caio Ibelli e Alex Ribeiro duelaram com o português Frederico Morais. Entrando na bateria com tudo, Caio sempre esteve na liderança. Com boas notas desde o começo, o brasileiro assumiu a ponta e não deu chances para os demais. 

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Disputando uma vaga no round 3, Frederico Morais, como é de conhecimento de todos, fez o que os árbitros queriam. Surfando com o “regulamento embaixo do braço”, o português foi somando pontos onda após onda e abriu vantagem contra Alex Ribeiro. Desta forma, Caio terminou em primeiro, com 13.77, Frederico seguiu para o round 3 como segundo, com 12.77, e Alex Ribeiro foi para a repescagem, ao terminar com 8.87.

Mineirinho toma a virada no fim e vai para a repescagem

Disputando a bateria com Ethan Ewing, da Austrália, e Michel Bourez, da França, Adriano de Souza teve uma bateria fora do comum. O brasileiro tem como costume esperar o melhor momento para surfar e costuma ver os adversários abrirem vantagem nas disputas. Desta vez, Mineirinho começou melhor e assumiu as primeiras posições.

Atrás do placar, Michel Bourez e Ethan Ewing foram atrás da virada. Aos poucos, somando nota a nota, os surfistas foram encostando e conseguiram a virada nos minutos finais. Desta fora, Ethan Ewing saiu com a vitória com 15.16, Michel Bourez ficou com a segunda vaga com 12.40 e Adriano caiu para a repescagem com 12.06.

Yago Dora perde para irmãos australianos e vai para a repescagem

Vivendo um bom momento na temporada, Yago Dora abriu sua participação na etapa do México do Circuito Mundial de surfe em uma bateria contra os australianos Owen Wright e Mikey Wright. 

No 1º dia de baterias do Open do México, Ítalo, Medina e Filipe Toledo, que estão nas primeiras posições do ranking mundial de surfe, seguem para o round 3
Divulgação

Como era esperado pelo que vem apresentando na temporada, o trio de surfistas disputou onda a onda as duas vagas no round 3. Desta forma, levariam as vagas quem fosse mais esperto e os irmãos australianos levaram a melhor. Mikey Wright venceu a bateria, com 12.73, Owen Wright foi o segundo, com 11.80, e Yago Dora caiu para a repescagem com 10.76. 

Jadson André e Deivid Silva caem para a repescagem 

Abrindo o dia da participação brasileira no México, Jadson André enfrentou Griffin Colapinto, dos Estados Unidos, e o peruano Lucca Mesinas. na bateria, o brasileiro começou bem e se manteve entre os dois primeiros durante os primeiros minutos da disputa. 

Contudo, com o passar do tempo, Griffin e Lucca conseguiram encontrar a melhor forma de surfar as ondas do México e deixaram o brasileiro na terceira colocação. Já na parte final da disputa, Jadson acabou sofrendo com as quedas nas ondas e terminou a bateria em terceiro, com 9.43, indo para a repescagem do Open do México. 

O mesmo aconteceu com Deivid Silva. Após um bom começo, o brasileiro, que estava na bateria com o australiano Morgan Cibilic e o indonésio Rio Waida, viu os adversários crescerem e deixaram o brasileiro na terceira colocação da disputa. Na reta final, Deivid acabou errando suas tentativas e caiu para a repescagem da etapa do Circuito Mundial de surfe. 

Silvana Lima e Tatiana Weston Webb passam em 2º

Silvana Lima teve um dia difícil, mas surfou muito. A brasileira encarou uma bateria contra as australianas Sally Fitzgibbons e Keely Andrew e não se intimidou. Foi para cima e logo tomou liderança. Quando restavam 18 minutos, Fitzgibbons asssumiu a ponta, deixando a brasileira em segundo. Na sequência, Silvana Lima pegou a melhor onda do dia e tinha tudo para tirar no mínimo um 9 após encaixar quatro boas manobras. Ao final, uma queda que diminuiu a sua pontuação para 7.40 e a deixou na vice-liderança.

Quando faltavam menos de 5 minutos, a bateria ficou emocionante. Fitzgibbons liderava com 13.00, Silvana 12.90 e Andrew 11.90. Fitzgibbons foi pra cima e conseguiu uma boa onda e aumentou a diferença para 14.27. Andrew não conseguiu os 6.58 segundos para ultrapassar a brasileira, que acabou avançando ao round 3.

Fechando os trabalhos do Brasil 4, Tatiana Weston Webb começou atrás de Courtney Conlogue, que recebeu um 7.67 com poucos minutos. A brasileira, por sua vez, conseguiu um 4.67, seguido de um 2.17. Já a australiana Macy Callaghan abriu a sua pontuação com uma onda de 6.00, seguido de um 1.93. Com isso, jogou a brasileira para a terceira colocação.

Tatiana se recuperou. Fez um 5.37, voltando a vice-liderança. Courtney seguiu na liderança aumentando sua nota. Para garantir a na segunda colocação, passou com um 5.87, não superado por Macy Callaghan.

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