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Rayssa espera dobradinha com Pâmela no SLS Super Crown

Rayssa Leal, Pâmela Rosa, Filipe Mota e Gustavo Ribeiro falam sobre as expectavivas para o SLS Super Crown no Rio de Janeiro

Rayssa, Pamela, Gustavo e Filipe posam para foto na frente de banner com logos dos patrocinadores do Super Crown
Filipe Mota, Gustavo Ribeiro, Pâmela Rosa e Rayssa Leal receberam a imprensa na véspera do SLS Super Crown (Foto: Justin Crawford/SLS)

Na véspera da competição mais importante do calendário de street skate mundial, os brasileiros Rayssa Leal, Pâmela Rosa e Filipe Mota e o português Gustavo Ribeiro conversaram com a imprensa brasileira e internacional sobre as expectativas para a SLS Super Crown World Championship, a final da Liga de Skate Street. A coletiva aconteceu na pista do evento, construída na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro.

Favorita ao título mundial após vencer todas as etapas da SLS em 2022 (Jacksonville, Seattle e Las Vegas), a maranhense Rayssa Leal mostrou tranquilidade com a possibilidade de ser campeã em casa, aos 14 anos, apostando que, com a força da torcida brasileira, poderá subir ao pódio ao lado da amiga e bicampeã da SLS Pâmela Rosa: “A gente já fez dobradinhas antes e espero que este ano tenha dobradinha também. A Arena está sold out, vai ter muita gente, muito apoio, muita torcida, e é a torcida que traz a energia pra gente”, falou com descontração aos jornalistas presentes.

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Já Pâmela Rosa, 23 anos, a maior vencedora da SLS na categoria feminina, ressaltou que costuma crescer sob pressão e que vai à pista em busca do título: “Os dois Super Crowns que eu ganhei, eu não estava no topo. Foram nas últimas manobras que consegui ganhar. Sou assim não só no skate, mas na vida também. No momento que mais preciso crescer e pensar rápido, vira uma chavinha e fica tudo natural. É como se estivesse fazendo aquilo no quintal de casa”, afirmou a atleta de São José dos Campos (SP). Sobre sua expectativa para os Jogos Olímpicos, a bicampeã demonstrou conhecer a importância de valorizar o momento atual. “Estou muito feliz e empolgada em competir em casa, com a torcida brasileira. Os Jogos Olímpicos serão em 2024, agora é hora de pensar na competição que dá a oportunidade para a gente estar lá”, afirmou.

Na busca do título masculino

Top 4 na classificação geral da SLS na temporada, o português Gustavo Ribeiro declarou seu amor pelo Brasil. Ele também reforçou sua importância como modelo para nova geração de skatistas: “Este é meu terceiro ano no Brasil (competindo na SLS). E é sempre incrível. Muita gente torcendo, muito barulho. Fico muito agradecido. Espero poder abrir portas para as crianças portuguesas e mostrar que o skate não é um esporte de “marginalizado”. Nós merecemos as mesmas oportunidades que os outros esportes merecem”, afirma o atleta de 21 anos, um dos favoritos ao título.

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Já Filipe Mota, que disputa neste sábado, 5, o LCQ (Última Chance de Qualificação) relembra que há apenas quatro anos assistia o Super Crown da arquibancada, como fã. Mas, atualmente, é uma das estrelas da Liga e um dos nomes mais promissores do skate brasileiro: “Quando eu estava assistindo, achava tudo muito sério. Mas quando comecei a participar, da SLS, vi que tem uma amizade muito grande, todo mundo é unido, cada um puxa o outro, conversa bastante, dá opinião. Acho isso muito da hora. Em 2018 estava na arquibancada, assistindo a Street League e agora, estou aqui, no mesmo lugar, competindo. É gratificante demais”, afirmou o mineiro de 15 anos.

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