Carol Santiago é um dos principais destaques da natação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago-2023. A coincidência da capital chilena com o seu nome é só um mero detalhe na tamanha expectativa que a nadadora gerou antes mesmo de entrar na piscina. Sua passagem foi rápida, mas vencedora. A pernambucana venceu todas as provas que disputou na classe S12, incluindo os revezamentos cujo o último está marcado para esta quinta-feira (23).
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Ao todo, Carol Santiago já caiu na água quatro vezes nesta edição de Parapan. Somente em duas delas, os 100m peito e livre, não conseguiu quebrar o recorde da competição. Contudo, vale destacar que ela nadou apenas dois dias e teve que esperar ao menos três para poder entrar na competição.
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“Entre as metas, a gente queria vir aqui para nadar nossos melhores tempos da temporada. Não conseguimos, mas tem muita coisa para ajustar. O programa não facilitou muito”, Carol disse. Entre as finais dos 100m e 50m livre, ela só teve um intervalo de pouco mais uma hora.
Melhorando repertório para Paris
Mesmo assim, levou os ouros para casa. Embora foque no nado livre, Carol estreou na competição nadando os 100m peito. Com 1min17s69, ela defendeu seu título e conquistou o bicampeonato. Isto porque disputar ela em Paris-2024 está em seus planos.
“Nosso programa é bem extenso. Essa é uma das provas que a gente vai estar fazendo na Paralimpíada de Paris. É importante que eu esteja nadando para melhorar”, disse Carol. “Não tem como, tem que ser nas provas de livre, porque é o maior número de caídas na água.”, completou
Experiência adquirida
Recordista mundial dos 50m livre (S11), ela não deu chances para as rivais em Santiago. Para isso, nem precisou chegar muito perto da marca feita no Campeonato Mundial de Manchester deste ano. Com 27s18, quebrou seu próprio recorde parapan-americano alcançado em Lima-2019.
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“A competição foi importante para gente está testando, treinando algumas coisas que a gente só consegue esse jeito de competição. Então, aproveitamos para treinar essas coisas e não haver nenhum erro em Paris”, ressaltou.
