O Brasil fez história no tiro com arco paralímpico. Nesta segunda-feira (3), Filipe Eduardo Aguiar, do Distrito Federal, e Nathália Nunes de Carvalho, do Tocantins, conquistaram as primeiras medalhas brasileiras na modalidade em Jogos Parapan-Americanos de Jovens do Chile. Em 2025, o tiro com arco passou a integrar o programa oficial da competição.
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Parceria de infância
A dupla garantiu a prata por equipes mistas no arco recurvo, após ser superada na final pelos colombianos Maira Alejandra Rocha e Juan Felipe Osorio por 6 a 2. No individual, Filipe voltou ao pódio com mais uma prata na categoria Recurvo Open masculino, novamente após duelo com Osorio, vencido pelo colombiano por 6 a 0. Nathália terminou na quarta colocação entre as mulheres.
Amigos desde os 10 anos, quando praticavam natação em Brasília, os dois começaram no tiro com arco há apenas oito meses, no Centro de Treinamento de Educação Física Especial (CETEFE). O local é um dos polos do projeto Centros de Referência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
“Essas duas medalhas representam um pontapé inicial para a minha carreira. Tudo é muito novo e especial, e competir com a Nathália torna tudo mais fácil”, contou Filipe, que nasceu com hemimelia fibular bilateral. “Estou muito feliz, é meu primeiro Parapan e ainda com uma convocação para a Seleção Brasileira. Essa parceria com o Filipe faz toda a diferença”, celebrou Nathália.
CETEFE
O CETEFE é o centro com mais atletas convocados para o Parapan de Jovens. No total, foram dez, distribuídos entre futebol PC, goalball, tiro com arco e bocha. “É uma estrutura incrível, perto da minha casa. Lá a gente se sente incluída. Sou muito grata à minha mãe por me levar até lá”, completou a jovem arqueira.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
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