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Laguna Olímpico

Aposentadoria adiada: os ‘velhinhos’ que irão encarar Tóquio

A remarcação da Olimpíada para 2021 mudou os planos de alguns atletas, que agora precisarão adiar a aposentadoria

Antes da aposentadoria. Robert Scheidt irá disputar sua 7ª Olimpíada
Dono de cinco medalhas olímpicas, Robert Scheidt irá para sua sétima Olimpíada (Pedro Martinez/SAILING ENERGY)

A mudança de data da Olimpíada de Tóquio para 2021 não irá apenas alterar todo o calendário do esporte mundial. Para uma quantidade considerável de atletas, a remarcação em razão da pandemia do coronavírus também significou adiar a aposentadoria no esporte. Uma considerável parcela de veteranos contava com os Jogos no Japão para marcar uma nova fase na vida.

O site de Tóquio 2020 fez uma lista dos “velhinhos olímpicos” que irão adiar a aposentadoria na carreira. Aqui, vamos lembrar alguns ídolos brasileiros e das Américas, que com o adiamento dos Jogos para 2021, irão esticar sua carreira um pouco mais, pelo sonho de tentar uma medalha em Tóquio.

Robert Scheidt

Aos 46 anos (completará 47 no próximo dia 15), o velejador brasileiro Robert Scheidt, cinco vezes medalhista olímpico, já tinha inclusive se aposentado da vela de alto rendimento em 2017. Menos de dois anos depois, Scheidt retomou a corrida olímpica, de volta à classe Laser, onde foi bicampeão olímpico (Atlanta-1996 e Atenas-2004) e assegurou a vaga para sua sétima Olimpíada, agora em 2021.

Formiga

Formiga vai adiar a aposentadoria pela Olimpíada
Formiga também pode disputar sua sétima Olimpíada (Ricardo Stuckert / CBF)

Nome certo na lista da técnica sueca Pia Sundhage no futebol feminino para os Jogos de Tóquio, a meio-campista Formiga também seria mais uma atleta brasileira a quebrar o recorde participações olímpicas (sete) este ano, juntamente com Robert Scheidt. Aos 42 anos e com duas medalhas de prata (Atenas-2004 e Pequim-2008), dificilmente abrirá mão de buscar um novo pódio olímpico com a seleção brasileira e deve adiar a aposentadoria.

Arthur Zanetti

Arthur Zanetti vai adiar a aposentadoria para disputar a Olimpíada de Tóquio
Arthur Zanetti comemora com o técnico Marcos Goto a medalha de ouro ns argolas na Olimpíada de Londres-2012 (Foto: Valterci Santos/AGIF/COB)

Primeiro brasileiro campeão olímpico na ginástica artística nas argolas, em Londres-2012, Arthur Zanetti voltou a subir ao pódio na Rio-2016, quando ficou com a medalha de prata. Prestes a completar 30 anos (no próximo dia 16), o ginasta paulista já planejava uma despedida em grande estilo este ano no Japão, como revelou em entrevista ao Olimpíada Todo Dia no ano passado. Com certeza também vai adiar os planos de aposentaria já em 2020.

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Luis Scola

Último integrante da geração de ouro do basquete da Argentina, o ala/pivô Luis Scola ainda não tinha assegurado que buscaria um a terceira medalha olímpica em Tóquio. Campeão olímpico em Atenas-2004 e bronze em Pequim-2008, aos 39 anos (completará 40 no próximo dia 30) Scola ainda não tinha presença certa em Tóquio. Na Copa do Mundo do ano passado, foi um dos destaques na campanha do vice-campeonato argentino, integrando inclusive o quinteto ideal do torneio. Bola ele ainda tem (e muita) para aguardar mais um ano e jogar a Olimpíada no Japão.

Mijaín Lopez

Considerado uma lenda no wrestling mundial, o cubano Mijaín Lopez é tricampeão olímpico na categoria (Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016). Aos 37 anos (completará 38 em agosto), ele havia anunciado em fevereiro que iria se aposentar após os Jogos de Tóquio. Será que vai conseguir evitar a aposentadoria até julho do ano que vem?

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