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Ginástica Artística

Arthur Zanetti vai testar mudanças na série das argolas

Arthur Zanetti volta ao Parque Olímpico, onde ganhou a medalha de prata nas argolas, nos Jogos Rio/2016 – depois do ouro em Londres/2012 –, para a disputa do Campeonato Brasileiro de Especialistas. Arthur compete pela SERC/USCS, de São Caetano, nas argolas, solo e salto. Seus objetivos são representar São Caetano, onde treina desde os 7 anos, e testar uma mudança feita na série de argolas.

O Brasileiro será na Arena Carioca 3 (Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3.401, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro), no sábado (28/10/2017) e domingo (29/10/2017).

“Vou fazer os três aparelhos. Apesar de ser final de ano é um Brasileiro, vamos representar São Caetano e temos de fazer bem o nosso papel. Também é uma preparação para a Swiss Cup. Na sequência, ainda vou competir os Jogos Abertos, também representando a minha cidade”, afirmou Zanetti.

O ginasta vai aproveitar o Brasileiro para testar uma mudança que vem treinando na sua série de argolas. “Eu mudei alguns elementos – mas de mesmo valor – para dar uma nova cara para a prova. Provavelmente a gente vai testar neste Brasileiro para verificar se tudo se encaixa bem. Eu não estou na minha melhor forma – depois do Mundial a gente sempre dá uma caída -, mas fiz a prova nos treinos e me senti bem. Então vamos ver, testar no Brasileiro para ver como a série vai sair.” Arthur trabalha com o técnico Marcos Goto, também coordenador da seleção brasileira de ginástica artística.

Arthur e Thais: dupla do Brasil

Arthur embarca para Lausanne, na Suíça, no dia 1º de novembro. A Swiss Cup, como explicou, é mais um show, um festival que reúne duplas de ginastas de todo o mundo. Arthur, de 27 anos, campeão olímpico, mundial e pan-americano, representará o Brasil ao lado da jovem Thais Fidelis, de 16 anos, que treina no Centro de Excelência de Ginástica (Cegin), do Paraná. Thais, de 1,52 m e 46,8 kg, foi quarta colocada no solo, em seu primeiro Mundial, em Montreal.

“A Swiss Cup é uma prova diferente. Na primeira e segunda rotações os ginastas fazem dois aparelhos. Os que forem à semifinal farão um terceiro aparelho. Na final, os ginastas podem repetir o primeiro ou o segundo aparelhos, ou até fazer um quarto aparelho”, conta Arthur. “É uma competição de duplas e cada um dos ginastas depende da atuação do companheiro de equipe para passar as etapas e chegar à final. Eu iria competir com a Rebeca Andrade, mas como ela se machucou no Mundial, vou fazer dupla com a Thais.”

“No Mundial já conversamos, consegui falar algumas coisas para ela e vai ser legal para a Thais por ser mais um teste internacional. Ela é nova e vai trabalhar em equipe, sem ter cobrança. É um pouco mais solto, mas ao mesmo tempo tem o compromisso com a dupla. Vamos estar lá para nos ajudarmos”, disse Arthur, que é bacharel em Educação Física.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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