Sim, isso mesmo, 134 ciclistas não completaram e mais um sequer largou na prova masculina do Mundial de ciclismo de estrada. A competição ocorreu em Kigali, em Ruanda e o percurso de 16 voltas em um circuito de 13,6km acabou, principalmente, com a resistência de muita gente. Inclusive do único representante brasileiro na prova, Henrique Avancini, que tem experiência e força para provas tão difíceis quanto a deste domingo (28).
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Que um campeonato mundial só vão os melhores e a prova precisa ter um alto nível para coroar um campeão, isso é senso comum. Contudo, os 267,5km que 165 ciclistas tinham de percorrer foi algo realmente extenuante. E olha que Avancini já foi campeão mundial de mountain bike, o que exige muita preparação física e mental. O percurso ainda contava com um ganho de 5475m de altimetria no decorrer das voltas.
Nas provas de ciclismo de estrada, é comum um número grande de abandonos nas grandes voltas, pelo fato de correrem três semanas. Contudo, Avancini e a maioria do pelotão sofreu tudo isso em uma prova de um dia. Para efeito de registro na classificação, Henrique ficaria com a 55ª colocação se completasse com quem ainda restava na prova, estava na 12ª volta quando abandonou. Nessa altura, até o registro da volta anterior, o brasileiro tinha pedalado por 4h45min09s.
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Entre os 30 que completaram, o campeão foi Tadej Pogacar, da Eslovênia, com o tempo de 6h21min20s. Não houve sprint de disputa na chegada. O atual tetracampeão do Tour de France se sagrou bicampeão mundial seguido de forma isolada. Chegou 1min28s à frente de Remco Evenepoel (BEL) e 2min16s antes de Ben Healy (IRL).