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Basquete

Seleção Brasileira Feminina abre novo ciclo com o Sul-Americano

BRASIL DERROTA ANGOLA NO SEGUNDO JOGO PREPARATÓRIO EM PINDAMONHANGABA Foto: Luis Claudio Antunes/Portal R3
Divulgação

A Seleção Brasileira feminina de basquete abre o ciclo de competições com a participação no Sul-Americano de 2018

A Seleção Brasileira Adulta Feminina vai abrir um novo ciclo com a disputa do Campeonato Sul-americano 2018, que ainda não teve a data e o local confirmados pela Confederação Sul-americana (CONSUBASQUET), mas deve acontecer em agosto. A competição continental é classificatória para a Copa América 2019, que qualificará para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

O presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Guy Peixoto Jr, está ciente da importância desta competição, que abre um novo ciclo olímpico. “Estamos começando um período novo no naipe feminino, contando com uma equipe mesclada de atletas experientes, com outras mais novas, que estão chegando. Desejo sucesso ao Carlos Lima e toda comissão, além das nossas jogadoras, que certamente farão bonito neste primeiro desafio”, comentou.

Para a gerente dos selecionados nacionais femininos, Adriana Santos, a expectativa é positiva. “É um grupo homogêneo, em que procuramos mesclar as atletas mais experientes com algumas que já estavam integradas no processo de renovação, além de outras jovens promessas. É um grupo bem interessante e acredito que com muito trabalho poderemos colher bons frutos. Sempre temos que ter uma grande expectativa de fazer uma ótima competição, pensar em representar o nosso País da melhor maneira possível, honrar a nossa camisa e doar-se pela equipe; sempre pensando em prol do coletivo”, destacou.

As atletas convocadas pelo técnico Carlos Lima são estas:

Armadoras: Babi Honório (Vera Cruz/Campinas), Lays da Silva (São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip) e Tainá Paixão (Las Heras-Argentina)

Alas: Isabela Ramona (Valencia/Espanha), Izabela Nicoletti (Florida State University/Estados Unidos), Izabella Sangalli (Club Tomás de Rocamora/Argentina), Jaqueline de Paula (Basketball Santo André/Apaba), Raphaella Monteiro (União Sportiva/Portugal), Tati Pacheco (Sampaio Basquete) e Thayná Silva (São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip)

Pivôs: Clarissa dos Santos (Lyon Asvel/França), Damiris Dantas (Atlanta Dream/Estados Unidos), Érika de Souza (Perfumerías Avenida/Espanha), Kamilla Cardoso (Hamilton Heights/Estados Unidos), Letícia Rodrigues (União Sportiva/Portugal) e Nádia Colhado (Uni Girona/Espanha)

Na visão do técnico Carlos Lima, o grupo chamado tem totais condições de lutar pelo título sul-americano, que é o grande objetivo. “A expectativa é de manter a hegemonia na América do Sul. Eu e a comissão técnica acreditamos ser este grupo o melhor para a disputa do Campeonato Sul-Americano”, comentou.

A estreante Thayná Silva, de 22 anos, que se destacou bastante na última edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) atuando pelo São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip, não conseguiu conter a emoção ao ver seu nome na lista. “Eu chorei, abracei o meu time todo, agradeci demais a Lays (companheira de equipe que também foi convocada), estou feliz demais. Deus é bom o tempo todo e faz as coisas na hora certa”, comemorou a ala, nascida no Rio de Janeiro (RJ).

Outra estreante no selecionado adulto, a armadora Lays da Silva, de 19 anos, também apareceu com destaque na LBF 2018. “Estou muito feliz de verdade. A minha dedicação foi enorme e continuarei assim para me manter. Que eu possa aproveitar muito essa convocação e a oportunidade que estou tendo”, afirmou a paulistana, que atua na equipe de do São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip.

Para Izabela Nicoletti, de 19 anos, que atua no basquete universitário norte-americano (Florida State University), a mescla de jogadoras novatas e experientes é um fator positivo para o grupo. “A expectativa é muito grande. Primeiramente, fiquei muito feliz quando soube sobre a minha convocação, é sempre uma honra poder representar o meu País. Acho que esse Sul-americano vai ser o começo de um futuro para a Seleção Brasileira. Temos jogadoras novatas e jogadoras com experiência no time, acho que é isso que precisamos, ou seja, juntar as duas gerações para começar algo diferente”, finalizou a ala/armadora, que é nascida em Americana (SP).

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