Siga o OTD

Basquete

Brasil e Argentina decidem AmeriCup pela quarta vez

Donos das melhores campanhas da competição, brasileiros e argentinos fazem “final dos sonhos” neste domingo.

Brasil Argentina AmeriCup final 2022 Léo Meindl
Léo Meindl foi o MVP da semifinal contra o Canadá anotando 19 pontos (Foto: FIBA)

A final que se desenhou desde o primeiro dia de competição. Aliás, muitos antes de o torneio começar, já se imaginava o clássico com as duas potências do basquete sul americano decidindo a AmeriCup novamente. No retrospecto dos duelos, a Argentina leva a melhor. Venceram duas finais: 2001 e 2011, ambas em casa. Contudo, os brasileiros, com um título em cima dos argentinos em 2005, esperam vencer de novo. Dessa vez, como anfitriões.

+Brasil derruba Canadá e avança para a final da Americup

Há 38 anos que o Brasil não sediava uma edição de AmeriCup. A primeira vez foi em 1984 e, aquele time que contava com Oscar Schimdt, conquistou o título de maneira invicta. De lá para cá, o País dominou o torneio continental mais três vezes: 1988, 2005 e 2009. Nas edições recentes (2013, 2015 e 2017), a melhor campanha dos brasileiros parou na nona colocação. Este ano, jogando em casa com apoio da torcida, pode ser o ponto de virada para o basquete nacional.

“A gente foi entendendo aos poucos essa dimensão. Tanto os jogadores mais experientes como a comissão técnica, já viram muita. Então, eles frisaram a importância de jogar um campeonato no nosso País. Brigar pelo título é uma coisa enorme e acho que a nossa ficha já caiu”, disse o ala brasileiro Léo Meindl.

O adversário

Para conquistar o pentacampeonato da AmeriCup, o Brasil terá pela frente o clássico sul americano contra a Argentina. Donos da segunda melhor campanha da fase de grupos — atrás dos brasileiros por apenas um ponto —, os argentinos contam com uma equipe experimentada. Cuja a base formada por Facundo Campazzo, Gabriel Deck, Marcos Delia e Nicolás Laprovittola foi vice da Copa do Mundo de Basquete em 2019.

Gabriel Deck é nome da AmeriCup 2022. O argentino tem média de 21.4 pontos por partida (Foto: FIBA).

“O estilo de jogo deles já é conhecido mesmo que mude o treinador. As características dos jogadores não mudam tanto. É um time muito inteligente para jogar, um time que passa bem a bola e gosta de romper e passar para fora. Além de entender muito bem os espaços, ofensivamente falando. Não é atoa que é a equipe atual vice campeã mundial, mas acho que a gente têm as nossas armas”, destacou o treinador brasileiro Gustavo De Conti.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMTIK TOK E FACEBOOK

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem, apaixonado por futebol, atletismo, basquete e outros esportes.

Mais em Basquete