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Atletismo

Erik Cardoso leva ouro nos 100m no Sul-Americano Sub-23

Erik Cardoso fez um tempo de 10.08 para levar a medalha de ouro no Cameponato Sul-Americano Sub-23 de atletismo em Cascavel-PR

Sul-Americano Sub-23: Erik Cardoso ergue os braços para comemorar e olha para o céu
Erik Cardoso comemora o ouro nos 100m (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

O velocista Erik Cardoso venceu os 100m para o Brasil com 10.08, recorde do campeonato e a sua segunda melhor marca pessoal, nesta quinta-feira (29), no Campeonato Sul-Americano Sub-23, em Cascavel-PR. Erik travou um duelo com o argentino Florio Franco, o segundo com 10.11. O colombiano Ronal Longa Mosquera ficou com a medalha de bronze, com 10.30. O Sul-Americano Sub-23, com 277 atletas de 11 países, segue até sábado (1º).

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“Me senti muito bem, graças a Deus e a Nossa Senhora, nessa corrida. Estava com dor no joelho, a semifinal não foi o eu esperava, mas quando se está fraco vem Deus e mostra que não é bem assim. Foi a minha segunda melhor marca da vida. Tive foco na aceleração e em atacar para a frente, deu certo, mas ainda dá para melhorar”, disse Erik após a prova.

A equatoriana Anahi Gabriela Suarez venceu os 100m feminino em 11.37. A brasileira Vida Aurora Caetano foi a vice-campeã com 11.55, sua melhor marca nesta temporada. Martina Coronato, do Uruguai, conquistou a medalha de bronze (11.71).

Barreiras

Chayenne Pereira da Silva foi a campeã sul-americana dos 400m com barreiras em 57.51. Valeria Cabezas Caracas, da Colômbia, ficou com a medalha de prata (58.12) e a brasileira Camille Cristina de Oliveira com a de bronze (1.00.09).

Chayene pula sobre uma barreira na final do Sul-Americano Sub-23
Chayene da Silva na final dos 400m com barreiras (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

“Consegui aquecer bem, fiz uma prova muito boa, consciente, apesar de ter errado um pouco em umas barreiras. Mas voltei a ficar confiante e assim como em 2018 eu disse que estaria nos Jogos Olímpicos de Tóquio agora digo que estarei em Paris, em 2024”, afirmou Chayenne que sofreu uma lesão em abril, na fase pré-competição, correu no Ibero-Americano, no Troféu Brasil e no Mundial de Eugene (EUA), mas não conseguiu repetir os seus melhores resultados. “Agora é fazer os Jogos Sul-Americanos de Assunção, ir para as férias, e voltar para a base de 2023”, completou a atleta de 22 anos.

Nos 400m com barreiras masculino a vitória ficou com Bruno Agustín de Genaro, da Argentina, com 50.55, com o brasileiro Matheus Lima da Silva (50.87) em segundo e o venezuelano Egbert Guevara (51.68) em terceiro.

Provas de fundo

Numa prova com apenas quatro atletas, a brasileira Maria Lucineida Moreira confirmou o seu favoritismo e venceu os 5.000m com 16:45.90. “Foi uma prova boa, apesar de ter corrido quase todo o tempo sozinha. Gostaria de fazer um PB, mas infelizmente não deu. Mas estou feliz por esse bicampeonato”, disse Maria Lucineida. Shellcy Esther Cervantes, da Colômbia, foi a segunda colocada (16:57.78) e a brasileira Núbia de Oliveira Silva a terceira (16:58.74).

David Ninavia Mamani, da Bolívia, foi o campeão dos 5.000 m (14:39.91), com Valentin Soca, do Uruguai, em segundo (14:41.06) e Julio Palomino, do Peru, em terceiro (14:42.83).

O Brasil fez uma dobradinha nos 800 m com Eduardo Ribeiro Moreira (1:48.15) e Leonardo Santos de Jesus (1:48.71), ambos atletas do Pinheiros-SP. Marco Vilca, do Peru, foi o terceiro colocado, com 1.49.69. “Antes da prova pensei em sair um pouco mais atrás se o pessoal resolvesse puxar, da Colômbia, do Peru, que tinham tempos bons no ranking. Mas na hora se saíssem fraco eu ia puxar. Ninguém saiu, eu fui para a frente, administrei a primeira volta e fiz a final forte. Estou feliz e agora é correr os 1.500 m no sábado e sair com o ouro também”. disse Dudu.

A chilena Berdine Castillo venceu os 800 m em 2:09.61. O Brasil ficou com as medalhas de prata com Isabelle de Almeida, com 2:10.02, e de bronze, com Lindsey Lopes, em 2:10.31.

Provas de campo

No salto em distância feminino o título foi para a chilena Rocio Muniz, com 6,32 m (0.8). As brasileiras Lissandra Maysa Campos, com 6,32 m, e Vanessa Sena dos Santos , com 6,15 m, ficaram com as medalhas de prata e bronze.

Também o pódio do arremesso do peso teve duas brasileiras – Rafaela de Souza conquistou a medalha de ouro, com 15,87m, e Taniele da Silva a de bronze, com 13,92 m. Lorna Marly Zurita Delgado, do Equador, ficou com a prata, com 15,59m.

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O Brasil fechou o primeiro dia de competições com 21 medalhas (7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze). O Equador está em segundo lugar, com 6 medalhas (4 ouros e 2 pratas), seguido do Chile também com 6 medalhas (3 ouros, 2 pratas e 1 bronze).

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