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Brasil domina todas as classes etárias no Sul-americano do Rio de Janeiro



O evento reuniu mais de 600 atletas de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Jamaica, El Salvador, Colômbia, México e Peru



Sul-americano de Wrestling
(Rodrigo Habl/Fotop)

Os atletas brasileiros predominaram tanto em número quanto em desempenho durante os três dias do Sul-americano de Wrestling, realizado no ginásio do Cefan do Rio de Janeiro. O evento reuniu mais de 600 atletas de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Jamaica, El Salvador, Colômbia, México e Peru.

No estio livre masculino sênior, o ouro brilhou para os paulistas Davi Giovanetti (57 kg – Sesi-SP), Adrian de Santana (97 kg – Sesi-SP) e Gabriel de Sousa Silva (125 kg – Esporte Dez-SP) e o goiano Max Gabriel de Almeida (86 kg – Sesi-SP).

No greco-romano sênior, o paraibano Pedro Henrique Rodrigues (Campestre-PB) venceu a final da categoria 60 kg contra o carioca Yuri Landim (Niterói Wrestling). O mato-grossense Ângelo Café, do Instituto Manduvi (MT), ficou com prata da categoria 67 kg, vencida pelo peruano Nilton Soto Garcia.

O carioca Joilson Júnior (Niterói Wrestling-RJ) repetiu o feito do Brasileiro Interclubes Aline Silva há uma semana e bateu o paulista Calebe Ferreira (Ades Equilibrium-SP) na final da categoria 77 kg.

Os atletas masculinos são treinados pelo português David Maia, que aprovou a maneira como a seleção brasileira encarou mais uma difícil competição internacional. “O Sul-americano é uma oportunidade principalmente para os atletas que não são a elite da seleção brasileira de competir contra estrangeiros. A competição foi uma jornada esportiva bastante positiva, os brasileiros venceram nos três estilos, tanto no individual quanto por equipes. Uma mostra de que estamos no caminho correto para solidificarmos uma seleção nos próximos anos. O bom nível técnico nos permite forçar ainda mais o trabalho mirando em mais resultados”.

Feminino Sênior

O lugar mais alto do pódio no livre feminino sênior foi comemorado por atletas da seleção brasileira comandada pela treinadora Brenda Aguiar. Dentre elas, as paulistas Thalia de Freitas (50 kg – Sesi-SP), Thaís Tertuliano Sales (68 kg – Sesi-SP), Letícia Pimenta (57 kg – Bravus Wrestling-SP) e Sabrina Tapajós (53 kg – Esporte 10-SP) e a amazonense Viviane Bentes (62 kg – Margarido’s Academia-AM), que deixou para trás na final a experiente Laís Nunes (Esporte Dez-SP).

O amazonense Lavozier Marubo, acostumado com medalhas nos principais torneios da modalidade, voltou para o Niterói Wrestling, seu clube, com o ouro da categoria 60 kg no sub 17. Na mesma classe etária, a paulista Mayara Neper (Ades Equilibrium-SP) venceu a categoria 69 kg, superando a compatriota Mariana Lima de Albuquerque, pernambucana que treina no Sport Club do Recife.

No sub 20, um dos tantos destaques brasileiros foi o carioca Guilherme Landim, atleta do Niterói Wrestling. Ele manteve o bom retrospecto da família Landim nos torneios e ficou com o ouro na categoria 87 kg, batendo na final o conterrâneo Mythis de Oliveira, competidor do Instituto Renascer (RJ).

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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