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“Aqui é vinho”: campeã olímpica brilha e mostra que ainda manda no jogo



Aos 40 anos, Dani Lins segue no topo e pode conquistar mais um título estadual neste sábado (11) pelo Sesi Bauru. A atleta sabe que é exemplo para crianças e tem atuado com leveza e feliz: “isso que faz continuar jogando”



Dani Lins segue atuando em alto nível com 40 anos com a camisa do Sesi Bauru (Foto: Felipe Wiira/Sesi-SP)
Dani Lins segue atuando em alto nível com 40 anos com a camisa do Sesi Bauru (Foto: Felipe Wiira/Sesi-SP)

Aos 40 anos, a levantadora Dani Lins continua sendo sinônimo de liderança e alto rendimento no vôlei brasileiro. Referência no Sesi Bauru, a campeã olímpica em Londres-2012 foi fundamental na campanha que levou o time a três finais na temporada 2024/25 e já começa a 2025/26 liderando o clube rumo ao possível tricampeonato estadual. Na abertura da decisão do Campeonato Paulista deste ano, a equipe dirigida pelo técnico Henrique Modenesi venceu o Paulistano Barueri por 3 sets a 2 fora de casa, com a responsável pela distribuição ofensiva, a maestrina bauruense, controlando o ritmo do início ao fim.

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Com carisma e senso de humor afiado, Dani Lins brincou ao falar sobre a longevidade em alto nível. “É vinho, rapaz, aqui é vinho. Quanto mais velho, melhor. Acho que a leveza que a gente joga, com alegria, com paixão pelo que faz. A gente é exemplo e convive com muita criança lá no Sesi, então é gostoso chegar no ginásio e vê-las saindo da escola vindo assistir nosso treino. E não é só a Dani que está se superando cada ano. São as pessoas que vêm junto, se acompanhando. É gostoso jogar com leveza, feliz. Acho que é isso que me faz continuar jogando ainda”, disse Dani Lins com exclusividade ao OTD.

Sesi Bauru perto do título do Paulista

O segundo e decisivo jogo da final do Campeonato Paulista 2025 acontece neste sábado (11), às 21h30, na Arena Paulo Skaf. Caso vença novamente, o Sesi Bauru erguerá o terceiro título estadual sob o comando das mãos habilidosas e imprevisíveis de Dani Lins. Em caso de derrota, a definição vai para o golden set, disputado logo após o encerramento da segunda partida. Após a primeira vitória, a jogadora conversou com o OTD e também ressaltou o esforço coletivo do grupo e reconheceu o papel da comissão técnica no triunfo.

“Foi um 3 a 2 com cansaço e a tica (Acosta) sentindo dores. Ela foi nossa jogadora principal, recebendo todas as bolas de pepino, bola boa e bola ruim. Teve também a saída da Bruna (Moras), que não estava conseguindo, e a entrou a Nia (Reed). Acho que é isso, o vôlei é isso, né? Não são seis nem sete atletas, são quinze, são dezesseis, dezessete, contando também as que ficaram em Bauru. Você vê que o jogo é decidido no detalhe. É num detalhe, é um erro bobo no começo de set, ou um erro no final de set que custa o set. Enfim, mas o time está de parabéns porque jogou unido”, avaliou Dani Lins.

“A gente tem que estudar mais, porque viu que errou taticamente, ou que a gente pode melhorar. Enfim, vai ser outro jogão no sábado, tenho certeza. Porque elas também estão de parabéns, fizeram um ótimo jogo e acho que não vai ser diferente em Bauru. A gente já tinha visto a semifinal delas contra o Osasco”, completou a levantadora. Ícone do vôlei brasileiro, Dani Lins segue mostrando porque é uma das maiores jogadoras da história da modalidade no Brasil.

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