Atuação abaixo do convencional do Brasil na Liga das Nações de vôlei masculino (VNL). A seleção masculina fez uma partida ruim nos primeiros sets neste sábado (14) contra a Ucrânia no Maracanãzinho. O time reagiu no terceiro set e empatou no quarto, a partida foi para o tie-brake e a Seleção virou, com 3 sets a 2 (19/25, 14/25, 25/22, 25/23 e 15/10).
A Ucrânia estaria cansada na teoria, já que a seleção europeia jogou na noite desta sexta-feira em uma partida de cinco sets contra Cuba. Mas os ucranianos não exibiram cansaço no jogo e fizeram uma boa atuação. A equipe da Ucrânia forçou o saque para desestabilizar a linha de passe do Brasil. E a estratégia deu certo. A seleção brasileira sofreu para colocar o seu ataque para jogo e pontuou mais em erros dos adversários.
+Tabela da Liga das Nações de vôlei masculino (VNL)
Com 25/19 no primeiro set, a Ucrânia voltou confiante para a segunda parcial. Já do outro lado, Bernardinho tentava várias soluções na seleção brasileira, colocando nomes como Alan e Adriano em ação. Mas o Brasil sofria para se comunicar dentro de quadra, cometendo falhas na defesa e na marcação. Assim, os ucranianos passearam no set, com o levantador Synytsia utilizando todos os atacante para garantir 25/14 na segunda parcial.
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O jogo do Brasil melhorou no terceiro set. O passe evoluiu e Cachopa conseguiu utilizar mais os centrais para variar os ataques. Desse modo, Alan elevou o nível, Lukas Bergmann também cresceu de produção. Mesmo sofrendo pressão no placar no final, sustentou a vantagem para vencer sua primeira parcial em 25 a 22.
Um time mais confiante
O quarto set foi, sobretudo, de ganhou de confiança e ânimo para o Brasil e a torcida. Honorato esteve bem na recepção e a parceria Cachopa e Alan continuou dando certo. A Seleção teve uma distribuiu melhor seus ataques, porém sofreu para fechar. Tinha 24 a 21, viu a Ucrânia encostar com dois pontos e só conseguiu fechar após o desafio de vídeo, no qual Cachopa empurrou a bola contra a mão do bloqueador ucraniano e a bola bateu na antena da rede.
O tie-brake tinha uma atmosfera tão diferente do começo, que até Lukas Bergmann encontrou um levantamento diferente para Alan pontuar. Tal como um ace de efeito que Honorato encaixou. Tudo dava certo para o Brasil. Até Bernardinho “marcou” um ponto quando estava 12 a 10. A conclusão da jogada seria favorável ao adversário, mas o técnico pediu revisão por ver um quarto toque e venceu o desafio. Isso foi determinante para limar o restante das forças da cansada Ucrânia.
