
Início do ciclo olímpico do vôlei promete ser bastante agitado em um ano com Liga das Nações e Mundial. Primeiro compromisso internacional é já em junho, onde o Brasil estreia em casa na VNL, com quatro confrontos na primeira semana da competição. Após o bronze em Paris, Zé Roberto projetou recomeço de trajetória e comentou sobre primeira convocação.
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“A gente sempre tem que pensar assim: ‘como é que essas jogadores vão voltar pra seleção quando saírem de seus clubes?’. A gente também precisa observar os processos que elas estão passando nesses clubes e campeonatos”, pontuou Zé.
“Temos dois campeonatos com a seleção esse ano. A gente não tem muito tempo de um para o outro, então precisamos avaliar essas atletas fisicamente e mentalmente pra gente poder elaborar um planejamento individual”, completou.
O treinador ainda ressaltou que nesse processo de retomada da temporada de seleções, a comissão técnica brasileira enviou profissionais para acompanhar algumas atletas fora do Brasil, como nutricionistas, fisioterapeuta e preparadores físicos.
Pensando bastante no caso a caso, o tricampeão olímpico comentou sobre a situação de Júlia Kudiess. A central do Minas ficou de fora das Olimpíadas após uma lesão grave no ligamento cruzado anterior (LCA) durante uma partida da Liga das Nações, contra a Sérvia.
De volta à quadra, Júlia faz parte do planejamento da Seleção e Zé Roberto fez questão de deixar claro isso. “Requer tempo, mas eu gostaria de contar com ela nesse começo. Seria bom para o desenvolvimento dela. Ela não tá ainda 100% (fisicamente), mas acho que ela tem muito potencial a ser trabalhado”, afirmou ele, dizendo ainda que a atleta “tem um mental incrível” e que a comissão vê uma perspectiva de futuro com ela muito grande.
