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Final do Mundial será entre algozes do Rexona-Sesc, que vai disputar o quinto lugar

Antes mesmo do Mundial começar, o técnico Bernardinho sabia que o Rexona-Sesc seria azarão na competição, já que teria pela frente na primeira fase duas verdadeiras seleções mundiais como adversárias. Assim mesmo, o Rio de Janeiro deu muito trabalho aos dois times e só foi derrotado em cinco sets nas duas partidas. Na manhã deste sábado, os algozes da equipe carioca mostraram sua força e garantiram vaga na final do Mundial. O Eczacibasi ganhou o clássico turco contra o Vakifbank por 3 a 1 (25/23, 19/25, 25/17 e 25/23) e o Casalmaggiore passou pelo Volero Zurich, da Suíça, também em quatro sets (25/27, 25/23, 25/17 e 25/23).

Eliminado pelos dois finalistas na primeira fase, o máximo que o Rexona-Sesc pode fazer no Mundial é brigar pelo quinto lugar. Para isso, no começo da madrugada deste sábado, venceu o Bangkok Glass, da Tailândia, por 3 a 0, com parciais de 25/19, 25/15 e 25/20. Monique foi o destaque da equipe comandada por Bernardinho com 13 pontos, enquanto a holandesa Anne Bujis fez nove. Gabi e Carol marcaram sete cada uma. Apesar do placar mostrar um jogo tranquilo, não foi bem essa a visão de quem esteve dentro da quadra.

“Foi um jogo difícil porque o Bangkok Glass tem uma bom saque e uma grande capacidade para nos desafiar. A número 8 (Wilavan Apinyapong) é incrível e muito boa jogadora”, analisou Gabi. “Nós cometemos muitos erros no terceiro set. Não podemos jogar assim. Nós precisamos reduzir esses erros. Nós teremos um jogo difícil amanhã, espero que possamos ganhar porque queremos o quinto lugar do torneio”, afirmou.

“O time jogou bem porque teve concentração. As jogadoras tailandesas são ativas e se movimentam o tempo todo. Nós tivemos boa concentração, bons serviços e bons bloqueios, mas perdemos a concentração no terceiro set”, acredita a experiente líbero Fabi. “Eu espero que meu time lute novamente em nosso último jogo. Nós precisamos de mais para o jogo de amanhã. É muito importante pra gente”.

O Rexona terá pela frente na decisão do quinto lugar o Hisamitsu Springs, do Japão, que derrotou o PSL All Stars, de Filipinas, também por 3 a 0, com parciais de 25/15, 25/18 e 25/21.

O Brasil terá a bicampeã olímpica Thaísa como representante na final. A jogadora defende o Eczacibasi ao lado de craques como as sérvias Maja Ognjenovic e Tjana Boskovic, medalhas de prata na Rio 2016, as americanas Rachel Adams e Jordan Larsson-Burbach, e a russa Tatiana Kosheleva. Para chegar à decisão, elas venceram outro timaço turco, o Vakifibank, que conta com a chinesa Zu Ting, de 21 anos, medalha de ouro e eleita e melhor jogadora da última olimpíada, a sérvia Milena Rasic, melhor bloqueio da Rio 2016, e a oposto holandesa Lonneke Sloetjes.

Já o Casalmaggiore, atual campeão europeu, que conta com sete estrangeiras no elenco, a sérvia Jovana Stevanovic, as americanas Carli Lloyd e Lauren Gibbenmeyer, a romena Carmen Turlea e as croatas Tamara Susic, Klara Peric e Samanta Fabris, venceu, de virada, o Volero Zurich, que tem duas brasileiras, a musa Mari Paraíba e a levantadora Fabíola, além da americana Foluke Akinderadewo e da sérvia Silvija Popovic. A equipe suíça venceu o primeiro set, mas não conseguiu segurar o volume do time italiano, que venceu por 3 a 1.

Os dois finalistas se enfrentaram na primeira fase, logo na rodada de estreia, e o jogo acabou com vitória tranquila do Eczacibasi por 3 a 0 (25/15, 25/18 e 25/15). Resta saber se a história vai se repetir na decisão deste domingo. Volero Zurich e Vakifbank decidem o terceiro lugar.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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