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Tóquio 2020

De olho em Tóquio, Zé Roberto aponta relevância da Superliga

O técnico da seleção brasileira feminina destaca a competição como fator importante na avaliação tanto das atletas mais experientes quanto das mais jovens

Zé Roberto Seleção Brasileira Tóquio
Zé Roberto tem à disposição um elenco com várias jogadoras campeãs olímpicas e com experiência internacional (CBV/Divulgação)

Previsto anteriormente para 2020, os Jogos Olímpicos de Tóquio sofreram mudança de data e serão disputados em 2021 por conta da pandemia de coronavírus. José Roberto Guimarães, técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, tem à disposição um elenco com várias jogadoras com experiência internacional, mas que chegarão à Olimpíada com idade superior aos 30 anos.   

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A competição está marcada para começar no dia 23 de julho e o término agendado para 8 de agosto. A alteração em um ano pode significar modificações forçadas na lista de convocadas da seleção brasileira. Se forem chamadas para o evento, Dani Lins e Fabiana estarão com 36 anos e Sheilla com 38.

Em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia, Zé Roberto ressaltou a importância da Superliga da próxima temporada como fator de avaliação, não só dessas três atletas acima dos 35, mas também das jogadoras de outras faixas etárias.

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“Serei objetivo na resposta sobre as três jogadoras. Nós teremos a Superliga, que é o campeonato que antecede os Jogos Olímpicos, e ali teremos uma resposta muito objetiva em relação a todas as jogadoras, não só essas três (Sheilla, Dani e Fabiana)”, disse.

“A Superliga vai dizer muita coisa em relação a todas elas, tanto sobre as mais jovens quanto as mais experientes. Estaremos acompanhando, vendo e monitorando as que vão jogar no Brasil e fora do país. Isso é algo que sempre fizemos e vamos continuar fazendo”, afirmou Zé Roberto.

Contato direto com os clubes

Zé Roberto Seleção Brasileira Tóquio
Zé Roberto aposta em acompanhamento das atletas por meio dos clubes (FIVB/Divulgação)

Tricampeão olímpico, duas vezes com a seleção feminina (Pequim-2008 e Londres-2012), e uma com a masculina (Barcelona-1992), Zé Roberto destacou que é fundamental seguir com o acompanhamento de perto que sua equipe de trabalho na seleção brasileira sempre fez.

“Lógico que faremos contatos com os preparadores físicos e com alguns treinadores para sabermos como que estarão os treinamentos e comportamentos delas para nesse monitoramento que temos feito e continuaremos fazendo. Vamos conseguir acompanhar bem de perto como que está esse aproveitamento delas”, declarou o treinador. 

Além de Fabiana, Dani Lins e Sheilla, outras atletas campeãs olímpicas estarão com faixa etária acima dos 30. Se estiverem na lista para Tóquio, Fernanda Garay estará com 35, Thaisa e Adenízia, com 34, e Natália e Tandara, com 32.

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Jaqueline, que já anunciou aposentadoria da seleção, caso decida reavaliar essa posição, chegará aos Jogos de Tóquio com 37 anos. Das 12 jogadoras presentes nos Jogos Olímpicos Rio-2016, Gabi era a mais nova na época e chegará à próxima Olimpíada com 27 anos.    

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