Definitivamente, os ventos da Marina de Marselha não sopraram a favor do Brasil. Nos Jogos Olímpicos de Paris, os velejadores brasileiros até foram para algumas finais, mas o país fica sem medalhas. Uma das modalidades mais vitoriosas da história olímpica do esporte nacional não ficava sem um pódio desde Barcelona/1992. Ou seja, há 32 anos que foi a última vez sem velejadores brasileiros entre os três melhores.
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O Brasil ficou mal acostumado com pódios nas últimas sete edições de Jogos Olímpicos no que diz respeito à vela. Com 19 medalhas em sua história, sendo oito ouros, três pratas e oito bronzes, a modalidade é a terceira mais premiada do Brasil. Só perde para o judô, com 28, e o atletismo, com 20 conquistas. No entanto, na edição de Paris, a tradicional modalidade brasileira ficou sem nenhum representante em um dos três lugares do pódio.
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Anteriormente, o Brasil construiu uma tradição tão forte na vela, que se estipulou na briga pelo Top-10 histórico. Atualmente ocupa a 11ª colocação no quadro de medalhas da modalidade. Porém, com os resultados das últimas provas nesta quinta-feira (08), os brasileiros naufragaram na Marina e repetem a ausência dos Jogos de Barcelona/1992.
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De lá para cá, Robert Scheidt (ouro/ Laser), Lars Grael e Henrique Pellicano (bronze/ Tornado) e Torben Grael e Marcelo Ferreira (ouro/ Star) conquistaram medalhas em Atlanta/1996. Além disso, em Sydney/2000 (1 prata e 1 bronze), Atenas/2004 (2 ouros), Pequim/2008 (1 prata e 1 bronze), Londres/2012 (1 bronze), Rio/2016 (1 ouro) e Tóquio/2020 (1 ouro) o Brasil subiu ao pódio. Nas duas últimas edições, Martine Grael e Kahena Kunze acumularam o bicampeonato na 49erFX.
A esperança é que em Los Angeles/2028 seja como na última edição norte-americana.