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Jornada de Jéssica Messali rumo ao topo do mundo começou na reabilitação

Após abandonar o esporte, triatleta paralímpica voltou para se recuperar de acidente e agora mira a liderança do ranking mundial por meio de um caminho de aprendizado

Jéssica Messali triatlo paralímpico Time Dux Nutrition
(arte/OTD)

Um acidente de carro em 2013 mudou a vida de Jéssica Messali de duas formas. Se por um lado deixou-a paraplégica, por outro levou a paulista de Jaboticabal a se reencontrar com o esporte. Baseada em muito profissionalismo, traçou uma ousada rota rumo ao todo do mundo no triatlo paralímpico e segue firme para o objetivo com treinamento pesado diário, apoiada pelo Time Dux Nutrition. “Quero liderar o ranking mundial e sei que isso vai demandar alguns anos de trabalho. Quero viver esse processo. Sei que vou crescer muito, muito mais com essa jornada do que propriamente quando eu conquistar.”

Jéssica Messali conta que o primeiro contato que teve com o esporte foi ainda criança, mais especificamente dos sete aos 13 anos de idade. “Aí eu saí, porque na época queria trabalhar. Comecei como jovem aprendiz e nunca mais tive contato até os 26 anos, quando utilizei o esporte como ferramenta de reabilitação“, conta. O triatlo paralímpico, modalidade escolhida, é definido por ela mesma como muito complexo. “Requer que você viva para a modalidade, life style mesmo. Cada segundo que você perde na transição, por exemplo, por não ter o movimento da perna, é muito importante para definir a colocação e até um pódio. Então eu falo que é um casamento entre questão física e mental.”

Treino e recuperação

A natação, diz ela, é a parte mais desafiadora. O ciclismo demanda um volume muito grande, as vezes até quatrocentos quilômetros por semana. Jéssica Messali acrescenta que a cadeira de corrida é muito técnica e é muita força. “É técnica com força. E tem de fazer um trabalho muito forte e muito inteligente na academia”, conta. Para conseguir não apenas suportar, mas performar em meio a tanto esforço, precisa de suplementação. “É primordial. A gente causa muitos micro danos no músculo”, diz, acrescentando a necessidade da recuperação fisiológica de sono, alimentação. “A suplementação acelera o processo. Sem ela eu não conseguiria fazer essa carga horária tão intensa e ter essa performance que eu tenho hoje.”

Ela detalha como recupera o corpo. “A Dux entra como uma luva. Logo pela manhã, quando eu acordo, a prioridade é a imunidade. Então o Multivitamínico é muito importante, o Própolis, a Vitamina B3. O Whey logo pela manhã também. Intratreino, que é importantíssimo, às vezes eu tenho treino de duas a três horas, então Energy Kick é fundamental. Palatinose junto. Após o treino eu tomo mais uma dose de Whey para me ajudar na recuperação muscular. Creatina, Glutamina. A suplementação faz parte de todos os meus treinos, pré, intra e pós”, diz. “Fazer parte do X-Team é maravilhoso, pois faço parte de um grupo seleto de atletas e dentro desse grupo tem atletas que foram a minha inspiração na adolescência. Para mim é uma honra, é incrível.”

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Jéssica competindo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Caio Poltronieri/OTD)

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Legado estritamente profissional

Assim Jéssica Messali caminha rumo ao topo do mundo no triatlo. Recentemente disputou os Jogos Paralímpicos em Tóquio mesmo após sofrer um acidente gravíssimo nos pés, ter de passar por dez cirurgias em 25 dias e amputar sete dedos e meio. Tudo cerca de um mês e meio antes de competir na capital japonesa. Mas ela não jogou a toalha, fez uma prova de recuperação espetacular e ficou a poucos segundos do pódio. Agora em novembro, ficou em segundo lugar no Mundial realizado em Abu Dhabi. “A Jéssica é estritamente profissional. Então, para mim, passar uma imagem, ter esse legado do profissionalismo, que as pessoas respeitem o mundo paralímpico, é importantíssimo.”

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