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Tóquio 2020

Comitê organizador reafirma que Jogos não serão adiados

Chefe disse ser “absolutamente impossível” ter um novo adiamento e que decisão sobre torcedores estrangeiros será tomada nos próximos meses

Tóquio 2020 - Coronavírus
Yoshiro Mori, chefe do comitê organizador de Tóquio 2020 (Greg Martin/COI)

O chefe do comitê organizador da Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio-2020, Yoshiro Mori, reafirmou o compromisso de realizar em 2021 o maior evento esportivo do mundo. Segundo o portal “Kyodo News”, ele disse na última terça-feira (12) ser “absolutamente impossível” adiar novamente os Jogos devido à pandemia de coronavírus.

O ex-Primeiro Ministro do Japão também disse que o comitê irá determinar nos próximos meses se deve permitir a entrada de torcedores estrangeiros, com base na situação da pandemia.

Em dezembro, um painel liderado pelo governo japonês para discutir os protocolos de segurança contra o coronavírus em Tóquio-2020, disse que estava considerando isentar os torcedores da exigência de quarentena de 14 dias, se eles fossem de países com relativamente menos casos da doença.

Mas a situação mudou significativamente desde então. O Japão está lutando contra um número recorde de infecções, com um estado de emergência declarado para Tóquio e três prefeituras adjacentes.

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“Acho que teremos que tomar uma decisão muito difícil entre fevereiro a março”, pontuou Yoshiro Mori. “Ter até mesmo uma leve sensação de incerteza afeta tudo. Tudo o que posso dizer é que prosseguiremos com nossos preparativos. Então vamos trabalhar juntos para superar este grande desafio”.

Vacina é ponto-chave

O atual primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, em conversa por telefone com o bilionário Bill Gates, ressaltou a necessidade de distribuir vacinas contra o coronavírus aos países em desenvolvimento. Isso garantiria a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020, também de acordo com o “Kyodo News”.

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Gates teria pedido a Suga para sediar os Jogos, porque enviaria uma forte mensagem ao resto do mundo. E o Primeiro-Ministro teria respondido então que os Jogos de Tóquio-2020 são uma “questão muito importante” e “definitivamente” seguiriam em frente.

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