Foi por apenas uma vitória que o Brasil não conquistou uma inédita medalha no Mundial de Tiro com Arco. Marcus D’Almeida, Matheus Gomes e Matheus Zwick perderam para o Japão por 6 a 0 a disputa pelo bronze na madrugada de terça-feira (9) para quarta (10) em Gwangju, na Coreia do Sul.
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Mas nem tudo foi frustração, já que um pouco antes do combate por equipes, Marcus D’Almeida derrubou o atual campeão olímpico, na casa dele, na chave de simples.

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Superioridade asiática
O duelo contra o Japão começou com o Brasil marcando apenas sete pontos nas duas primeiras flechas. A primeira justamente com Marcus D’Almeida, o maior nome do país na modalidade. Os japoneses também não foram tão precisos, mas o suficiente para vencer por 55 a 52.
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Na segunda série, o nível dos dois times aumentou com o Brasil marcando nove pontos em cinco das seis flechas e dez na outra. O Japão, porém, cravou dez em três disparos e mais nove nos outros dois. Assim, venceu por 57 a 55.
Com 4 a 0 contra, o Brasil precisava vencer a terceira série para se manter na briga. Porém, Tetsuya Aoshima, Yuki Kawata e Junya Nakanishi foram quase perfeitos, marcaram 59 pontos e confirmaram a medalha de bronze. Os brasileiros somaram 56 pontos na última sessão.
Campanha histórica
Apesar da derrota, o resultado é histórico. Foi a primeira vez que o Brasil chegou nas semifinais por equipes em um Mundial de Tiro com Arco. Antes, a melhor campanha era a da edição de 2021, quartas de final em Yankton, nos Estados Unidos.
Vale dizer que, nesta mesma edição, Marcus D’Almeida conquistou a medalha de prata no individual. Dois anos mais tarde, foi bronze em Berlim, as duas que o Brasil tem na história da competição.
Agora na Coreia do Sul, a campanha histórica começou com Marcus D’Almeida, Matheus Gomes e Matheus Ely batendo o Vietnã por 5 a 3. Depois, nas oitavas de final, 6 a 0 na Ucrânia e, nas quartas, vitória por 5 a 1 sobre a China. A derrota na semifinal foi para os Estados Unidos por 6 a 0.