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Tênis de Mesa

Brasileiros não passam do quali no WTT Grand Smash

Caroline Kumahara, Eric Jouti e Thiago Monteiro já se despediram do torneio em Singapura

Eric Jouti Pan-Americano tênis de mesa WTT Contender Mascate Grand smash
(Santiago Regaira/ITTF Americas/arquivo)

O WTT Grand Smash, em Singapura, teve os primeiros brasileiros em ação pela fase qualificatória. Caroline Kumahara, Eric Jouti e Thiago Monteiro estrearam no torneio e já foram eliminados de cara. Apenas Jouti gahou uma partida, mas perdeu na sequência.

As três rodadas preliminares individuais serão disputadas até quarta-feira (9). A chave principal, que começa na noite de quinta-feira (10), terá a presença de mais quatro brasileiros: Hugo Calderano, terceiro melhor atleta do mundo na atualidade; Gustavo Tsuboi, 40º do ranking maculino; Vitor Ishiy, atual 51º; e, Bruna Takahashi, 32ª da lista feminina.

Os eventos de duplas do WTT Grand Smash também começam a ser disputados na noite de quinta-feira. Jouti/Ishiy no masculino, Bruna/Caroline no feminino e Bruna/Ishiy na mista, participam.

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Competição de alto nível

Hugo Calderano Campeonato Pan-Americano de tênis de Mesa Mundial de tênis de mesa
Hugo Calderano é 3º do ranking mundial (Santiago Regaira/ITTF Americas)

Segundo a ITTF (Federação Internacional de Tênis de Mesa), o WTT Grand Smash é “o topo da pirâmide” dos eventos organizados por ela. Quase todos os grandes nomes do tênis de mesa mundial estarão presentes em Singapura. No masculino, nove dos dez primeiros colocados do ranking mundial vão participar, enquanto na competição feminina as dez mais bem ranqueadas marcam presença no torneio. Ou seja, ninguém terá vida fácil para conquistar algo no país asiático.

Após um breve descanso, Eric Jouti volto à ação, agora diante do finlandês Benedek Olah. Novamente, a partida foi muito disputada, o brasileiro saiu na frente, mas acabou derrotado por 3 a 2: 7/11, 11/7, 11/8, 10/12 e 11/5.

Duas batalhas

Jouti foi o primeiro a jogar na 1ª fase do quali. O adversário do brasileiro, 81º colocado no ranking mundial da modalidade, foi o tcheco Tomas Polanski, atual 113 do mundo. Os dois atletas nunca tinham enfrentado, e Jouti levou a melhor por 3 a 2: 11/9, 6/11, 15/13, 7/11 e 11/9.

Guerreiro

Na sequência, foi a vez do “Guerreiro Cearense”. Aos 40 anos de idade e ainda com grande qualidade nas mesas, Thiago Monteiro, atualmente em 90º lugar no ranking masculino, enfretou um velho conhecido: o também experiente mexicano Marcos Madrid, de 35 anos, que está a apenas duas posições na sua frente. No duelo histórico, Monteiro levava a melhor: três vitórias em cinco jogos. Contudo, o mexicano empatou em número de vitórias ao fazer 3 games a 1: 11/6, 8/11, 11/4 e 11/9.

Valente!

A primeira mulher brasileira a estrear no Grand Smash foi Caroline Kumahara, 109ª do ranking feminino. Atualmente jogando na Bundesliga, a liga alemã de tênis de mesa, ela teve uma boa oportunidade de mostrar seu talento em Singapura diante da experiente croata Ivana Malobabic (165ª), de 41 anos, às 2h45 de terça-feira, na mesa 2. Embora ambas joguem o circuito mundial há muitos anos, este foi o primeiro duelo internacional entre as duas.

Infelizmente, Malobabic jogou melhor, fez 3 a 1 para cima de Caroline Kumahara e a eliminou: 11/9, 11/7, 10/12 e 11/8.

Grand Smash, em Singapura, reúne melhores do mundo no tênis de mesa
Caroline Kumahara caiu contra adversária croata na estreia. Foto: WTT.

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Dinheiro na jogada

A premiação em dinheiro é igualmente atraente. Este será o evento oficial que mais distribuirá prêmios na história. Ao todo, são 2 milhões de dólares (equivalente a mais de R$ 10 milhões na cotação atual). Os campeões dos torneios individuais recebem 100 mil dólares (mais de R$ 500 mil), os vices ficam com 60 mil dólares (aproximadamente, R$ 300 mil), os terceiros lugares ganham 30 mil dólares (mais de R$ 150 mil) e quem cair nas quartas de final fatura 22.500 dólares (quase R$ 115 mil).

Nas duplas, os vencedores levam 12 mil dólares (mais de R$ 60 mil) para casa, enquanto os vices arrecadam 8 mil dólares (mais de R$ 40 mil). Quem ficar na semifinal termina com seis mil dólares (mais de R$ 30 mil) no bolso.

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