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Tênis de Mesa

Com Calderano, Copa Pan-Americana começa nesta sexta

Recuperado de lesão no quadril, o atual bicampeão do torneio se junta a Gustavo Tsuboi, Brun Takahashi e Jessica Yamada

Hugo Calderano
(Foto: Divulgação/ITTF)

O tênis de mesa brasileiro quer brilhar novamente nas Américas. Começa nesta sexta-feira (7) a Copa Pan-Americana, em Guaynabo, Porto Rico. E os brasileiros aparecem bem cotados, especialmente com o retorno de Hugo Calderano, que se juntará a Gustavo Tsuboi, Bruna Takahashi e Jessia Yamada.

Hugo Calderano é o atual bicampeão masculino. Não perde em competições internacionais nas Américas desde 2016, com 35 vitórias consecutivas em partidas da Copa Pan-Americana, Jogos Pan-Americanos, Pré-Olímpico, Aberto do Brasil, Campeonato Pan-Americano e Copa Latina. De 14 competições que participou no continente (incluindo três torneios nos Jogos de Lima), só não ficou com o ouro em dois. Recuperado de uma lesão no quadril, é favorito em Porto Rico.  

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“Já estou treinando há três semanas e me sinto em um bom ritmo. Por ser a primeira competição desde a minha lesão, terei uma motivação a mais. É sempre chato ser forçado a ficar longe das mesas por uma lesão. Mas minha motivação foi muito alta desde o primeiro dia de recuperação. Pude trabalhar bem fisicamente nas primeiras duas semanas, e ia todo dia ao ginásio para manter o contato com a bola e treinar o jogo curto”, explicou o atleta.

Gustavo Tsuboi é outro que desponta como favorito a uma das vagas na Copa do Mundo Masculina, que será disputada em Dusseldorf, na Alemanha, em outubro. Vice-campeão em 2018 e semifinalista em 2019, o número 40 do mundo tem o próprio Calderano e o norte-americano Kanak Jha os principais rivais na busca por um lugar no pódio.

Entre as meninas, Bruna Takahashi, 45ª do ranking mundial, deve brigar diretamente por vaga na Copa do Mundo Feminina, em Bangkok, na Tailândia. Em grande momento, já venceu Adriana Diaz, a número 20 do mundo, algumas vezes nos últimos meses, além de ter derrotado outras adversárias canadenses e norte-americanas em 2019.

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Jessica Yamada, que não disputa o torneio há oito anos, também vive grande momento internacional, mas não prefere não traçar uma meta específica.

“Faz muito tempo que não jogo esse torneio, então estou muito feliz de participar. Prefiro não criar expectativas. Cada torneio tem suas particularidades e penso em entrar firme para lutar em cada partida. Hoje em dia, todos sabem jogar e jogam bem, então não dá pra ficar pensando em colocação. Temos que focar jogo por jogo”, concluiu.

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