Nesta tarde de quarta-feira (29), em Piracicaba, Felipe Meligeni e Facundo Mena fizeram uma verdadeira batalha de 2h38 em partida válida pela primeira fase do Challenger de Piracicaba. De virada, quem venceu o confronto foi o argentino, com parciais de 4/6, 7/6(1) e 6/2.
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Mesmo com a derrota, Meligeni analisou seu desempenho de maneira otimista, além de traçar o principal motivo da derrota: o físico.
Ainda em processo de recuperação, Meligeni relatou que ainda não está fisicamente no auge, o que acabou prejudicando desempenho brasileiro no terceiro set. “Ano passado teve o (meu) casamento, fiquei três semana sem treinar. Depois, fui para a Austrália, peguei influenza (gripe) e acabei não conseguindo treinar por lá. Voltei pra Argentina, treinei duas semanas para tentar chegar o mais preparado possível agora, mas infelizmente não estou 100%”, contou Meligeni.
“Sinto que joguei um bom nível de tênis depois de dois meses sem competir. No terceiro set ele aumentou o nível, começou a jogar super bem. Eu já não estava aguentando muito os rallys, já estava mais cansado e ele tirou proveito disso”, completou.
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Quebra sacando para fechar o jogo e tiebreak do segundo set
Apesar de cansativo terceiro set, Felipe teve a chance de uma remontada incrível na segunda parcial. Chegando a perder por 5 a 2, Meligeni viu argentino sacar para o set, e quebrou. Na sequência, após confirmar seu serviço, quebrou novamente. Sacando para fechar a partida, Meligeni teve quebra devolvida, levando a partida para o tiebreak – vencido por Mena, por 7 a 1.
“Infelizmente não joguei como eu vinha jogando (na partida), acabei duvidando um pouco e deu no que deu. Tiebreak foi mais ou menos igual, acabei ficando passivo demais e não tomei a responsabilidade”, pontuou ao falar do final do set.
“Agora é aprender como eu deveria ter jogado. Já conversei com o treinador e com o psicólogo sobre como eu deveria ter feito naquela game, que não consegui por em prática naquela hora”.
Felipe Meligeni agora disputa o ATP 250 de Buenos Aires, na semana que vem, e depois viaja para o Rio de Janeiro, para o Rio Open, que conta como ATP 500.
