Siga o OTD

Seleção Brasileira

COB aumenta quase 60% da Lei Piva para o Rio 2016 em comparação com Londres 2012

No último dia 18, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) anunciou como será a distribuição de recursos da Lei Agnelo/Piva, que destina 1,7% dos prêmios pagos em todas as loterias federais do País, para as Confederações olímpicas em 2016, quando acontecerão os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Em comparação com o que ocorreu às vésperas dos Jogos de Londres 2012, as entidades esportivas terão um acréscimo de quase 60% para a reta final de preparação antes do Rio 2016.

Sem esquecer que recebem recursos por meio de patrocínios privados, convênios com o Ministério do Esporte, Plano Brasil Medalhas e projetos da Lei de Incentivo ao Esporte, as Confederações olímpicas receberão por meio da Lei das loterias uma bolada de R$ 131 milhões, repassados pelo COB.

>>> E mais: Meta top 10 do Brasil no Rio 2016 está ameaçada

“Serão R$ 98.280.600,00 aplicados diretamente nos programas das 29 Confederações Brasileiras Olímpicas, exceto a de futebol. Outros R$ 32.719.400,00 serão aplicados pelo COB em projetos alinhados ao planejamento estratégico de preparação de atletas e equipes para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, diz o comunicado do Comitê Olímpico do Brasil, incluindo na conta os valores repassados às Confederações de Desportos na Neve e Desportos no Gelo. Este valor representa R$ 13,3 milhões a mais do que o distribuído em 2015.

Na comparação com a reta final da preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, é possível perceber que os cofres foram abertos para contribuir em busca da melhor campanha olímpica brasileira na história e alcançar a meta de ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Antes dos Jogos de 2012, as Confederações receberam R$ 76,2 milhões, sendo R$ 60,9 milhões provenientes da Lei Agnelo/Piva e R$ 15,3 milhões do Fundo Olímpico, que é destinado a atender projetos especiais apresentados pelas Confederações e cujos valores não entraram no orçamento anual aprovado pelo COB. Em comparação com o que será distribuído em 2016, haverá um aumento de 58,2%.

>>> Veja ainda: Nem ciclo olímpico milionário consegue fazer atletismo do Brasil evoluir

Cinco Confederações olímpicas receberão o teto máximo estabelecido para 2016, que é o de R$ 4.554.000,00: Atletismo, Desportos Aquáticos, Judô, Vela e Vôlei. O valor mínimo é de R$ 2.235.200,00, para os esportes de gelo e na neve.

Confira abaixo quanto cada uma das 27 Confederações olímpicas receberão da Lei Agnelo/Piva para 2016:

Atletismo – R$ 4.554.000,00
Badminton – R$ 2.481.600,00
Basquetebol – R$ 4.334.000,00
Boxe – R$ 3.836.800,00
Canoagem – R$ 3.836.800,00
Ciclismo – R$ 3.836.800,00
Desportos Aquáticos – R$ 4.554.000,00
Esgrima – R$ 2.358.400,00
Ginástica – R$ 4.389.000,00
Golfe – R$ 2.358.400,00
Handebol – R$ 4.389.000,00
Hipismo – R$ 4.389.000,00
Hóquei sobre a Grama – R$ 2.358.400,00
Judô – R$ 4.554.000,00
Levantamento de Peso – R$ 2.358.400,00
Lutas Associadas – R$ 2.728.000,00
Pentatlo Moderno – R$ 2.604.800,00
Remo – R$ 3.344.000,00
Rúgbi – R$ 2.358.400,00
Taekwondo – R$ 2.358.400,00
Tênis – R$3.344.000,00
Tênis de Mesa – R$ 3.836.800,00
Tiro com Arco  – R$ 2.358.400,00
Tiro Esportivo – R$ 3.467.200,00
Triatlo – R$ 3.713.600,00
Vela – R$ 4.554.000,000
Voleibol – R$  4.554.000,00

Mais em Seleção Brasileira