O Brasil encerrou sua participação inédita na Copa do Mundo de rúgbi XV Feminino 2025 neste domingo (7), em Northampton, com derrota por 64 a 3 para a Itália. Apesar do resultado, a despedida foi marcada por emoção, reconhecimento da torcida e confiança no futuro da modalidade no país.
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Após a partida, a capitã Eshyllen Coimbra, o técnico Emiliano Caffera e a jogadora Larissa Henwood falaram sobre a campanha histórica na Copa do Mundo de rúgbi XV, destacando a evolução do grupo e o desejo de manter o Brasil no cenário mundial.
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🇧🇷 Orgulho pela campanha
A capitã Eshyllen Coimbra ressaltou a importância de representar o Brasil no torneio e a evolução da equipe ao longo dos três jogos:
“Estamos muito felizes e orgulhosas no fim dessa campanha. Orgulhosas de ter vindo à Copa do Mundo de rúgbi e de ter jogado no nosso estilo. Houve muita mudança do primeiro jogo para o terceiro. Com cada partida fomos aprendendo, mostrando o que incorporamos ao nosso jogo. Hoje conseguimos fazer uma boa partida. Agora é hora de comemorar — e estaremos de volta em quatro anos.”
🏉 Evolução e necessidade de mais jogos
O técnico Emiliano Caffera destacou que a equipe apresentou seu melhor desempenho justamente no jogo de despedida:
“Nosso rendimento melhorou muito. Os primeiros 10, 15 minutos foram o melhor rugby que jogamos no torneio. Sabíamos da força da Itália, mas focamos no nosso jogo. Hoje fizemos muitas coisas boas.”
Para o treinador, o saldo da participação brasileira vai além dos resultados:
“O principal legado é a experiência: mostrar ao mundo que o Brasil tem rúgbi XV e que temos muitas jogadoras de qualidade. Agora precisamos de mais jogos, mais torneios, mais apoio. Jogamos duas ou três vezes por ano, e eu gostaria de jogar nove, dez, doze vezes. Espero que estejamos na próxima Copa do Mundo.”
👨👩👧 Emoção nas arquibancadas
Larissa Henwood viveu uma experiência única ao ter a filha pequena acompanhando sua atuação no estádio:
“Foi diferente dessa vez, porque eu sempre olho para as arquibancadas e vejo minha filha. Hoje fiquei nervosa porque não os encontrei no início, mas no meio do primeiro tempo consegui vê-la e comecei a chorar, fiquei muito feliz. Ela não tem ideia do que está acontecendo, mas um dia vou mostrar o vídeo e dizer: ‘essa era a mamãe jogando uma Copa do Mundo e você estava lá’.”
Larissa também destacou o apoio da torcida:
“Antes do jogo, o locutor pediu aplausos para os italianos e foi tímido. Quando chamou os brasileiros, o barulho foi enorme! Foi muito especial sentir isso, nunca tínhamos vivido algo assim.”
🚀 De olho em 2029
Henwood reforçou que a participação inédita provou a capacidade de evolução do time:
“Esses jogos são o que precisamos para crescer. Ficou claro que melhoramos a cada partida. Se a Copa durasse mais três semanas, talvez conseguíssemos vencer um jogo. Já estou pensando em 2029, em como vamos jogar. Voltaremos e queremos ganhar.”