Siga o OTD

Judô

Maria Portela conquista a prata no Grand Prix de Antalya

Brasileira foi ao segundo pódio do ano e soma 490 pontos no ranking, critério que vai definir os representantes da seleção no Mundial de Tóquio, em agosto

Foto: CBJ

A brasileira Maria Portela conquistou a medalha de prata no segundo dia do Grand Prix de Antalya, neste sábado (6), na Turquia. Com isso, soma 490 pontos no ranking, critério que vai definir os representantes da seleção no Mundial de Tóquio, em agosto. A final foi contra a grega Elisavet Teltsidou.

É o segundo pódio dela no ano, foi prata no Slam de Ecaterimburgo em março. O último ouro também foi em Ecaterimburgo, no ano passado.

Maria Portela entrou no Grand Prix de Antalya como a melhor ranqueada dos 70kg e enfrentou a bósnia Aleksandra Smardzic na estreia. Passou no hansoku-make. Depois venceu a eslovena Anka Pogacnick com um waza-ari no golden score, e a venezuelana Elvismar Rodriguez na semifinal com um belo ippon (veja abaixo, a partir do 2min35s).

“Esse Grand Prix tinha boas adversárias, tava um pouco mais forte que Tbilisi. Eu fiz uma tática e consegui aplicar nas lutas”, disse Portela após receber a medalha. ” Estou saindo feliz por estar no pódio mais um a vez. Tem um longo caminho para 2020, mas cada passo é importante”.

Além dela, lutaram neste sábado (6) Marcelo Contini (73kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Guilherme Schimidt (81kg), Alexia Castilhos (63kg) e Ellen Santana (70kg). Castilhos foi até as quartas e acabou parando na repescagem. Contini e Yudy foram até a terceira rodada, e Schimidt e Ellen ficaram na estreia.

Visando o Mundial de Tóquio, Portela deve ter a vaga confirmada. Castilhos sai em sétimo, soma 182 pontos e está na briga. Contini cresce um pouco com os 112 que recebe também está na disputa.  Yudy com os mesmos 112 está entre os nove.

Brasil no Grand Prix de Antalya

Na sexta (5), primeiro dia do torneio, Larissa Pimenta conquistou o bronze. Felipe Kitadai (60kg) e Sarah Menezes (52kg) também disputaram a medalha, mas perderam. Eric Takabatake (60kg), Nathália Brigida (48kg), Charles Chibana (66kg) e Rafaela Silva (57kg) ficaram nas classificatórias.

No domingo (7) tem mais com o último dia de lutas. O Brasil vai com Beatriz Souza (+78kg), Rafael Macedo (90kg), Gustavo Assis (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg) e David Moura (+100kg). O Planeta Ippon vai disponibilizar ao vivo do bloco final a partir das 11h.

Semifinal contra venezuelana foi o melhor momento de Portela (Reprodução IJF)

Ranking mundial e Mundial de Tóquio

O Grand Prix de Antalya é a penúltima chance que os judocas têm para somar pontos no ranking visando o Mundial de Tóquio, parada quase obrigatória antes dos Jogos Olímpicos do ano que vem, também na capital japonesa.

A definição sairá após Grand Slam de Baku, no Azerbaijão, entre 10 e 12 de maio. Encerrada essa competição, os nove melhores colocados nos rankings mundiais masculino e feminino vão para Tóquio, independente da categoria.

Antes do Grand Prix de Antalya a corrida para o Mundial de Tóquio no feminino tinha, pela ordem, Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Rafaela Silva (57kg), Beatriz Souza (+78kg), Maria Portela (70kg), Ketleyn Quadros (63kg) e Eleudis Valentim (52kg). Erika Miranda e Jessica Pereira, ambas nos (52kg), estão entre as nove, mas a primeira se aposentou e a segunda está suspensa preventivamente.

Logo a seguir e com mais de mil pontos aparecem Samantha Soares (78kg), Gabriela Chibana (48kg), Alexia Castilhos (63kg), Nathália Brigida (48kg) e Ellen Santana (70kg) (confira a lista completa).

Entre os homens, David Moura e Rafael Silva (+100kg), Daniel Cargnin (66kg), Eric Takabatake (60kg), Rafael Macedo (90kg), Eduardo Yudy (81kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Phelipe Pelim (60kg) e Charles Chibana (66kg).

Logo a seguir e com mais de mil pontos vêm Rafael Buzacarini (100kg), Eduardo Barbosa (73kg), Vitor Penalber (81kg), Marcelo Contini (73kg) e Felipe Kitadai (60kg) (clique aqui para ver a lista completa).

Há a possibilidade de ir um atleta acima dos nove melhores colocados caso haja três de uma mesma categoria entre os elegíveis. Neste caso, o de maior ranking entre os três daria lugar para outro, de outra categoria, pois só é possível inscrever dois por peso.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

Mais em Judô