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Thais Severo e Fábio Silva justificam o posto de número 1 mundial



Com a pressão do favoritismo controlada, Thaís e Fábio venceram o Parapan e já vão emendar competição no Egito para se manter no topo



Na imagem, Thais Severo e Fábio Silva comemorando a conquista do Parapan e manutenção do ranking.
Thais Severo e Fábio Silva comemorando a conquista do Parapan e manutenção do ranking. Foto: Wallace Teixeira/ FVimagem/ CBTM

A Classe XD7 de duplas mistas de tênis de mesa paralímpico passou a existir, sobretudo, nos últimos dois anos. Desse período, quase metade dele é liderado, principalmente, por uma dupla brasileira: Thais Severo e Fábio Silva. E se havia pressão para justificar o favoritismo no Parapan, essa cobrança ficou de fora da mesa e a parceria se sagrou campeã. Centrados, já estão em preparação para a próxima competição, que será no Egito.

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Fazendo 3 a 1 na final contra a dupla da Argentina, Coty Garrone e Elias Romero, os brasileiro Thais e Fábio poderão ostentar a liderança do ranking mundial por mais algum tempo. “(Ser número 1) Representa muito trabalho, colocar na mesa o que treinamos todos os dias”, apontou Thais. “É muito gratificante, mostra o esforço e a sua recompensa do treinamento diário, da nossa preparação, da nossa resiliência no dia a dia de muitos treinos”, continuou Fábio.

O jeito inquieto de jogar tênis de mesa é um ponto forte: “Jogamos nos falando o tempo inteiro na mesa, falando o que está errando, se é para chegar um pouco para cá ou um pouco para lá. Ajustamos para sair bem daquela partida”, explicou Thais. Em seguida, Fabio complementou: “Temos uma boa amizade, somos super abertos um com o outro. Se um erra, na boa vontade, o outro corrige, isso está nos fazendo crescer e evoluir”.

Vencer o Parapan

Mesmo tendo grandes competições nesse ano, o Parapan foi um objetivo que veio com bastante planejamento. “Estamos muito felizes, estamos treinando desde o começo do ano para chegar nesse resultado. Saber que conseguimos, nos deixa muito mais preparados para estarmos no Mundial. Estaremos buscando essa vaga”, comentou Thais.

“Para mim também é uma felicidade, em um campeonato tão importante e gigante como é o Parapan-americano, isso mostra a consolidação da nossa dupla. E quanto estamos entrosados e focados para buscar essa vaga no mundial”, abortou Fábio.

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E se, por um acaso, qualquer um pensar que é uma pressão enorme ser o primeiro, a dupla mostra também entrosamento para justificar que não é uma via de mão única. “Tem uma certa pressão de manter a nossa colocação aqui, porém os adversários sentem muito quando pega uma dupla primeira do mundo. Sempre tentamos imprimir nosso ritmo, nosso jogo forte, é o que mais faz a diferença dentro da mesa. A pressão fica para fora de estar enfrentando os primeiros do mundo. Ali nos mostramos nosso valor, nossa qualidade”, relatou Fábio.

Com Cátia mostrando que dá para ter a sintonia também no discurso: “Jogamos com pressão de todo jeito, na minha opinião, porque queremos os pontos do ranking. Do mesmo jeito que a nossa dupla precisa, a outra dupla também precisa. Então, a pressão é para os dois lados”.

Vontade, coração e garra

Toda dupla que atinge esse patamar, tem um “quê” para explicar a fórmula como chegaram lá. Difícil é reproduzir tão bem feito. “A força de vontade, a vontade de ganhar, de se manter no topo, isso motiva bastante. Também a família, que apoia, que está assistindo, que veio. A do Fábio está aqui, a minha ficou em Goiânia, mas acompanhou todos os jogos. Isso é nosso incentivo”, trouxe Thais.

“Nossa caminhada até aqui não foi fácil, sabemos o que passamos lá atrás para estarmos aqui. Quando entramos na mesa, é com coração, com garra, queremos dar o melhor para a nossa família e fazer o melhor para nossa dupla para estarmos sempre nos primeiros lugares”, finalizou Fábio.

Então, que seja assim por muito tempo para que o desejo de Thais se realize: “Esperamos que essa dupla chegue em Los Angeles, vamos continuar trabalhando para isso”.

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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