O Circuito Paralímpico de natação teve início nesta quinta-feira (12) com um feito histórico. O paulista Samuel Oliveira quebrou o recorde das Américas nos 50m costas da classe S5 (deficiência físico-motora), superando uma marca que pertencia há nove anos a Daniel Dias, maior medalhista paralímpico do Brasil. A primeira etapa do evento também foi marcada pela classificação de Talisson Glock, de Santa Catarina, para o Mundial de Singapura 2025.
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Conhecido como Samuka, o nadador paulista estabeleceu um novo recorde das Américas ao completar os 50m costas da classe S5 em 33s42. Ele superou a marca anterior de 34s95, registrada por Daniel Dias em maio de 2016, em Portugal.
“Eu tenho duas provas principais, os 50m borboleta e os 50m costas. Na primeira Seletiva, foquei mais no borboleta. Já desta vez, me concentrei principalmente no nado costas e esta estratégia deu muito certo. Ainda não tinha feito um tempo tão forte neste ano, e o atleta sabe que diminuir centésimos é muito difícil”, afirmou Samuka, campeão mundial dos 50m costas na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022.
Ainda nesta quinta-feira, o nadador obteve a marca de 32s38 nos 50m borboleta, poucos centésimos acima dos 32s33 obtidos nos Jogos Paralímpicos de 2024 e que lhe renderam a quarta colocação na França. O nadador tem dois títulos mundiais na prova, nas edições da Ilha da Madeira 2022 e Manchester 2023.
“Foi um dos melhores tempos do ano, mesmo guardando um pouco de energia. Então acredito que posso fazer ainda melhor”, afirmou o atleta do Praia Clube.
Índice
O catarinense Talisson Glock alcançou o índice em sua principal prova, os 400m livre da classe S6 (comprometimento físico-motor). Representando o clube AAF Nauru, o nadador completou a distância em 5min08s00, superando a marca exigida de 5min10s23 no Circuito Paralímpico.
O atleta é campeão paralímpico da prova nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, evento no qual também conquistou prata nos 100m livre e bronze nos 200m medley e no revezamento 4x50m livre 20 pontos.
