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Paralimpíada Todo Dia

Ana Carolina Moura quer provar que o ouro em Paris não foi sorte

Campeã paralímpica no taekwondo, a mineira mira outra medalha em Los Angeles-2028 para provar que seu feito nos Jogos de 2024 não foi sorte

Sem tempo para comemoração. É quase assim que funciona a mentalidade de Ana Carolina Moura. Em 2024, a mineira de 29 anos chegou ao ápice da carreira de qualquer atleta. Nos Jogos Paralímpicos de Paris, conquistou a medalha de ouro na categoria até 65kg do taekwondo. No entanto, em exclusiva ao Olimpíada Todo Dia, ela disse que já desceu do pódio pensando em repetir a façanha em Los Angeles-2028.  

“Acho que todo atleta sai de uma competição pensando em como pode fazer para melhorar. Já desci do pódio pensando no que irei para Los Angeles. Você nunca quer ouvir que foi sorte, de fazer uma vez só. A gente sempre quer repetir o resultado para falar que foi trabalho duro mesmo”, disse Ana Carolina. A entrevista aconteceu durante a apresentação do time de atletas da Eurofarma.  

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Saúde mental e carinho do público

Destacando a saúde mental, Ana Carolina Moura ressalta que a opinião do público não vai definir o merecimento do atleta. No entanto, receber o reconhecimento das pessoas é satisfatório. Além disso, ir em busca e conquistar outra medalha paralímpica é uma oportunidade de mostrar o seu trabalho durante todo o ciclo.    

“Eu falo por mim, me dediquei ao máximo, os meus 100% estavam dentro do tatame, fora dele também. Então, tive a consciência perfeita de que merecia aquela medalha. Às vezes, a opinião do outro, ela também é importante para gente, para reforçar mesmo. Nós conquistamos, afinal de contas foi uma medalha para o Brasil”, disse. 

“Precisamos pensar que a opinião do público não define quem você é, não define o nível da sua medalha, mas ela é importante para a gente também ter um respaldo, um acolhimento, um reconhecimento. Ver que é gostoso receber esse carinho das pessoas, mas também destacar que uma medalha olímpica ou paralímpica, é desenvolvida e conquistada durante quatro anos”, completou.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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