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Seleção Brasileira

A 100 dias do Pan de Lima, COB evita falar em metas, mas sonha com Top 3

O Brasil vem terminando entre os três primeiros colocados no quadro geral de medalhas desde os Jogos do Rio-2007

Durante o evento que marcou os 100 dias para a abertura do Pan de Lima nesta quarta-feira (17), o COB (Comitê Olímpico do Brasil) evitou a todo custo cravar uma previsão de medalhas que serão conquistadas no evento.

Calejados pelo que ocorreu na Rio-2016, quando foi traçada a meta para o Brasil  terminar no Top 10 (acabou em 13º), os representantes da entidade foram mais cuidadosos. Preferiram ressaltar o desafio que será assegurar o maior número possível de vagas para a Olimpíada de Tóquio, no ano que vem. Este será o Pan-Americano com mais modalidades classificatórias para os Jogos de 2020, 23 no total.

Ainda assim, todos deixam claro que uma das metas em Lima será permanecer no Top 3 das Américas. Se possível, até buscar um inédito segundo lugar no quadro de medalhas.

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“A gente espera lutar pelo segundo ou terceiro lugar, mantendo o que estamos fazendo nos últimos Jogos. Mas não queremos criar uma pressão ou expectativa em cima dos atletas. Naturalmente, pela força do Brasil, analisando alguns países que caíram de rendimento, enquanto outros cresceram, acredito que vamos disputar entre o segundo e terceiro lugares”, afirmou Marco La Porta, vice-presidente do COB e que será o chefe de missão do Time Brasil em Lima.

O diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara, admite que existem projeções de medalhas feitas internamente, mas que elas não serão anunciadas. “Nós fizemos avaliações numéricas, aliás todos fazem. Mas o Pan é uma competição na qual você só sabe mesmo com quem irá competir quando chega no local do evento. É difícil fazer uma projeção. Ainda estamos aguardando definições das equipes americanas e canadenses, principalmente de atletismo, natação e ginástica”, afirmou Bichara.

Caso termine no Top 3 no quadro de medalhas em Lima, o Brasil repetirá o feito pela sexta vez. Nas últimas três edições (Rio-2007, Guadalajara-2011 e Toronto-2015), o Time Brasil ratificou-se como a terceira força esportiva das Américas. Mas já tinha alcançado essa posição nos Jogos de Chicago-1959 e quando foi sede pela primeira vez, em São Paulo-1963.

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