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Thomaz Matera e Beatriz Flausino vão ao pódio no México



Thomaz e Beatriz conquistaram índices para o Mundial, com direito a medalhas e recorde continentais na etapa da World Series de natação paralímpica



Thomaz Matera - Natação paralímpica
Thomaz Matera na piscina após prova pelo World Series de Guadalajara (Foto: Divulgação / Comitê Paralímpico Mexicano)

O Brasil teve mais um dia de destaque no World Series de natação paralímpica em Guadalajara, no México. Neste sábado (14), Thomaz Matera e a Beatriz Flausino conquistaram índices para o Mundial de Singapura 2025, com direito a medalhas e recorde continental.

Thomaz Matera, da classe S11 (deficiência visual), venceu os 100m borboleta com o tempo de 1min04s82 e 798 pontos pelo Índice Técnico da Competição (ITC). Ele ficou à frente do tailandês Natirat Meeprom (S14) e o mexicano Angel Leon (S14). Com o resultado, superou o índice de 1min04s84 estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para a convocação ao Mundial, marcado para setembro, em Singapura.

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Beatriz Flausino brilhou novamente em Guadalajara. Após estrear com duas medalhas, a paulista da classe S14 (deficiência intelectual) conquistou mais um ouro nos 100m borboleta, com o tempo de 1min08s52 e 900 pontos. A marca não só assegurou o índice para o Mundial como também estabeleceu o novo recorde das Américas, superando os 1min10s06 da canadense Angela Marina, registrados em 2023.

Sobre a World Series e convocação

As provas no World Series são multiclasses. Dessa forma, atletas com diferentes tipos de deficiência competem juntos e os resultados são determinados pelo ITC. Ele leva em consideração o desempenho dentro da classificação funcional de cada competidor.

Apesar de Thomaz Matera e Beatriz Flausino terem feito índices, eles ainda aguardam a convocação oficial do CPB nas próximas semanas para confirmar presença na seleção brasileira que viajará a Singapura.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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