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Paris 2024

8ª medalha paralímpica coroa evolução pessoal, diz Talisson

Talisson Glock segue com 100% de aproveitamento em pódios nos Jogos Paralímpicos de Paris e celebra experiência após 8ª medalha

Talisson Glock celebra medalha de prata conquistada nos Jogos Paralímpicos de Paris - Foto: Alexandre Schneider/CPB
Talisson Glock nos Jogos Paralímpicos de Paris - Foto: Alexandre Schneider/CPB

PARIS – Talisson Glock segue impossível nos Jogos Paralímpicos de 2024. O nadador conquistou sua terceira medalha aqui na França na noite desta quinta-feira, ao conquistar a prata nos 100m livre S6.

O brasileiro chegou na metade da prova na 5ª colocação, porém conseguiu galgar posições nos últimos 50 metros e terminou em 2º, com 1m05s27.

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Essa foi a oitava vez em que o catarinense conquistou um pódio paralímpico, medalhando no Rio, em Tóquio e em Paris. Aos 29 anos, Talisson, que se vê como de uma geração passada, parece envelhecer como vinho. E melhorando seus resultados em provas de fundo conseguiu trocar o bronze conquistado em 2021 por uma prata nessa mesma prova.

“Sobre envelhecer como vinho, como você comentou, eu acho que eu particularmente sou um cara que oscilo muito na minha vida, principalmente na minha vida pessoal. Eu sempre arrumo grandes problemas para a minha vida. E eu venho tentando evoluir nesse sentido, me tornar uma pessoa mais estável, mais constante. Tentei isso nesse ciclo muito, muito e agora é a hora que tá coroando. Então isso tudo é fruto de muita coisa que eu plantei aí”, disse em entrevista ao Olimpíada Todo Dia após sair da piscina.

MENOS TALISSON PARA MAIS MEDALHAS

Falando em experiência e idade, esse casal de fatores foi chave para uma mudança promovida por Talisson para os Jogos de Paris. Acostumado a competir em sete ou até oito provas, o nadador escolheu priorizar apenas suas principais para essa edição dos Jogos. Mas com “só” quatro medalhas a seu alcance, sua meta pessoal é subir no pódio em 100% das vezes. Até agora, ele está com três em três, e pode coroar sua campanha nesta sexta-feira.

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“Oitava medalha paralímpica. Eu fico muito feliz com o resultado dessa prova. É uma prova que não é minha especialidade, né? Cada dia que passa eu estou me desenvolvendo melhor nas provas de fundo. Eu fico muito feliz com o resultado. Em Tóquio eu tinha pegado bronze nela, então estar saindo daqui hoje com uma medalha de prata é muito gratificante. Significa também uma evolução. Uma meta atingível seria medalhar em todas as provas minhas aqui, e agora isso se torna mais possível ainda, Amanhã eu tenho os 400m, tenho certeza que vai ser muito bom. Descansar que amanhã vai ser um dia longo”, completou o atleta, já focado na próxima prova.

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