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Mundial de Esportes Aquáticos

Brasil fica fora do pódio no 1º dia das maratonas aquáticas

Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br

As maratonas aquáticas estrearam no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju, na Coreia do Sul na noite de sexta-feira. Sob uma chuva fina, foi disputada a prova dos 5km masculino, competição que não faz parte do programa olímpico, e o Brasil terminou fora do pódio.

O país teve dois nadadores em ação: Fernando Ponte e Diogo Villarinho. Ponte terminou na 25ª posição, com o tempo de 53min44s5, e Villarinho foi o 36º, com 53min55s1. A prova foi vencida pelo húngaro Kristof Rasovszky, o mais rápido com o tempo de 53min22s1. Ele foi seguido pelo francês Logan Fontaine (53min32s2) e pelo canadense Eric Hedlin (53min32s4).

“A prova teve um nível muito forte, mas a condição climática estava boa. A água estava parada e a temperatura estava boa. Só faltou o sol para ficar 100%. É um ano de seletiva olímpica, então está todo mundo muito bem preparado. Sou um pouco crítico dos meus resultados. No último Mundial (Budapeste 2017), fiquei em quinto e estava com expectativa boa. Mas esporte é assim mesmo. Tem dias em que as coisas não saem como o esperado”, ”, avaliou Fernando Ponte.

“Não foi uma prova que gostei. A primeira volta eu até que estava me sentindo bem, passei em sétimo, entre os primeiros. Optei por fazer uma prova no início um pouco mais forte, porque sou um cara que não me dou muito bem com tanto contato e nessa prova o tempo todo tem bastante. Acabei sentindo um pouco no meio da segunda para a terceira volta, principalmente, e perdi posições. Fiquei meio preso, sem conseguir sair do pessoal e ir para frente. Não saio satisfeito, mas é coisa do esporte. Um dia estamos bem e em outros estamos mal, mas eu dei o meu melhor. A sensação não é a que eu queria, mas dei tudo o que podia”, completou Villarinho.

Favorita

O Brasil volta à água na baía do Yeosu Expo Ocean Park neste sábado, às 20h de sábado (de Brasília) para a prova dos 10km feminina. A competição é a mais importante do Mundial para as maratonas aquáticas, tanto no feminino quanto no masculino, por ser a seletiva olímpica para os Jogos de Tóquio 2020.

Os dez primeiros em cada naipe carimbam o passaporte para as Olimpíadas no Japão e o Brasil terá a supercampeã Ana Marcela Cunha, dona de nove medalhas em Mundiais – três de ouro, duas de prata e quatro de bronze –, em ação, ao lado de Viviane Jungblut.

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Para Ana Marcela, as condições climáticas não serão determinantes no resultado. “Eu preferia que estivesse com um pouco mais de vento. Está um pouco parado. Mas me preparei bem, independentemente do que estiver por vir, sol, chuva… A gente se preparou muito para essa prova, por ser a seletiva olímpica, e não tem tempo ruim. Qualquer tempo que aparecer vai estar bom”, disse a baiana.

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