Para muitos atletas olímpicos do Brasil, os Jogos da Juventude foram a porta de entrada do alto rendimento. O evento organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde de 2000 já contou com a presença de diversas estrelas do esporte nacional. Rafael Silva, o Baby, foi um deles. Na edição de 2025, em Brasília, o judoca relembrou a experiência que viveu na adolescência.
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Com 16 anos, o jovem Rafael Silva disputou sua primeira edição dos Jogos da Juventude em 2003, que também foi sediada em Brasília. Na época, o judoca nascido no Mato Grosso do Sul defendeu a bandeira do Paraná, e tinha iniciado no judô a cerca de um ano.
“Aproveitei muito a experiência de estar em um ambiente que me proporcionou vivenciar o alto rendimento. Ter outras modalidades, fazer essa troca com as pessoas do meu estado, o Paraná, e de outros também. Foi um ambiente competitivo, parecendo uma mini olimpíada”, lembrou.
Divisor de águas
Tal experiência foi um divisor de águas na sua carreira. A partir daquela vivência, Baby ganhou ainda mais motivação para sonhar com grandes conquistas no judô. Agora, dono de três medalhas olímpicas e oito em campeonatos mundiais, ele pode retornar duas décadas no passado ao visitar as instalações para os Jogos da Juventude deste ano.
“Deu saudade! A primeira vez que vim para os Jogos da Juventude, foi uma boa experiência e me ajudou a pensar seguir a vida de atleta. Fiquei muito feliz de ter vindo a Brasília lá em 2003 e, agora, vim esse ano com uma estrutura bem montada. Parecia que estava entrando em um ambiente de Olimpíada”, lembrou. Baby
Fora dos tatames desde o ano passado, Rafael Silva aumentou ainda mais sua atuação nos bastidores do esporte. Atualmente, ele é vice-presidente da Comissão de Atletas do COB, a CACOB.
