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Judô

Rafaela Silva busca medalha inédita em última disputa do ano

Rafaela Silva, Ketleyn Quadros e Victor Penalber falam sobre a participação brasileira no Grand Slam de Tóquio, no Japão.

Entre os dias 2 e 3 de dezembro, acontece o Grand Slam de Tóquio, no Japão. A competição, que contará com a participação de 453 judocas de 65 países, terá 14 representantes brasileiros. São oito homens e seis mulheres: Eric Takabatake (-60Kg), Phelipe Pelim (-60Kg), Charles Chibana (-65Kg), Marcelo Contini (-73Kg), Victor Penalber (-81Kg), Eduardo Yudi Santos (-81Kg), Eduardo Bettoni (-90Kg) e David Moura (+100Kg) no masculino. Stefannie Arissa Koyama (-48Kg), Gabriela Chibana (-48Kg), Jessica Pereira (-52Kg), Rafaela Silva (-57Kg), Ketleyn Quadros (-63Kg) e Maria Suelen Altheman (+78Kg) no feminino.

No último final de semana, três desses atletas participaram do Desafio Internacional de Judô entre Brasil e Itália. Rafaela Silva, Ketleyn Quadros e Victor Penalber aproveitaram a vitória brasileira para falar, com exclusividade ao OTD, sobre a competição. O torneio é uma das etapas do Circuito Mundial que mais distribuem pontos no Ranking da FIJ (Federação Internacional de Judô).

A campeã olímpica e mundial Rafaela Silva ressaltou os treinamentos para a busca por uma marca inédita. “Um dos meus objetivos é uma medalha de ouro em Grand Slam, que eu ainda não tenho na minha carreira. Então eu estou treinando da melhor maneira possível pra ter um desempenho em Tóquio 2020, e virar o ano bem no ranking, pra poder seguir nas competições”, disse a judoca da categoria leve.

Apesar de não ser a última disputa do ano para o judô – encerrando o calendário da modalidade, nos dias 16 e 17 de dezembro, acontece o Mundial Master em São Petersburgo, na Rússia -, é a que fecha a temporada para os brasileiros. Ketleyn Quadros comentou a importância da competição e o calendário do esporte.

“O Grand Slam de Tóquio é uma competição de nível A, sem sombra de dúvidas, vai ser um campeonato fortíssimo. E é bom pra terminar o ano ainda no ritmo. A gente têm competição o ano inteiro, e em fevereiro já tem competição. A gente não tem esse luxo de férias, a gente só para no Natal e no Ano Novo mesmo. Essas competições mantêm a gente no ritmo. Diferente do calendário internacional, que pra eles já é início de temporada, pra gente que é fim”, afirmou a atleta.

Victor Penalber, vice-campeão mundial por equipes em Budapeste 2017, já está com a cabeça no futuro. “A expectativa é grande, é a primeira competição em Tóquio do ciclo olímpico, pensando na Olimpíada 2020. É bom competir lá e ir se acostumando com o clima. É uma das competições mais fortes do ano, e a expectativa é de fazer um grande campeonato pra buscar uma medalha em Tóquio e já simular 2020”, concluiu o meio-médio.

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