Participar de uma edição de Jogos Olímpicos é algo reservado para um número seleto de atletas no mundo. No Brasil, a mulher com mais participações no evento multiesportivo é Jaqueline Mourão, presente em cinco campeonatos de inverno (2006, 2010, 2014, 2018 e 2022) e três de verão (2004, 2008 e 2020). Com mais de uma década de seleção brasileira de handebol na carreira, Ana Paula Rodrigues integrou o elenco do Brasil nos Jogos de Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020. Para o Programa Sem Limites, ela revelou o desejo de fazer parte do time na Olimpíada de Paris.
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Recuperação visando Paris
“Estou numa situação muito complicada agora, porque me lesionei no Mundial. É uma lesão difícil de recuperação, o tempo até Paris é pouco, mas eu estou fazendo de tudo, estou fazendo a minha parte, do que depender de mim, do que eu preciso fazer para estar lá, eu vou fazer. Se vai dar certo ou não, a gente não sabe, mas eu quero muito”, relatou Ana. Ela sofreu uma lesão de ligamento cruzado anterior no joelho durante o confronto contra a Argentina, válido pela fase principal do Mundial de 2023, que ocorreu no final do ano.
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“Está sendo uma rotina bastante puxada. A gente cruza a cidade (São Paulo) praticamente todos os dias, com mais ou menos uma hora e quarenta e cinco para vir, aí eu fico quatro horas na clínica, e daí mais uma hora e quarenta e cinco para voltar. Agora está mais cansativa do que dolorosa, porque no começo, nos dois primeiros meses, foi bem dolorido de sentar na cama e falar “meu Deus, será que essa dor nunca vai passar? Será que esse joelho nunca vai desinchar?”. Eu falo que a parte mais dolorosa já passou e agora tá mais puxado, mais cansativo, mas a evolução tá bem boa”, contou a jogadora de 36 anos sobre seu processo de recuperação.
Tempo curto para a Olimpíada
“Em seis meses (desde a lesão) eu teria que estar preparada. Se Deus permitir, se for da vontade dele, eu vou estar. Estou sempre trabalhando minha cabeça para o sim e para o não, porque acho que o não vai ser bem difícil. Se não der certo, se eu não conseguir treinar, ou de repente chegar e talvez não conseguir ir para os Jogos Olímpicos. Tem todo um processo, mas estou aqui para correr mais um risco e tentar ir para o meu quinto Jogos Olímpicos”, disse Ana Paula Rodrigues.