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Marco Túlio é bronze e Brasil bate recorde no Mundial de halterofilismo



Foi o terceiro pódio da delegação no Cairo, um a mais do que os dois em Dubai, há dois anos. Daquela vez, porém, houve uma medalha de ouro contra dois bronzes e uma prata de agora



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(Alessandra Cabral/CPB)

O brasileiro Marco Túlio conquistou o bronze da categoria até 49kg no Mundial de Halterofilismo nesta quarta-feira (15) no Cairo, Egito, com direito a recorde das Américas. Com isso, o Brasil chega ao terceiro pódio nas disputas individuais da competição, recorde de medalhas da delegação na história.

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Marco Túlio, estreante em mundiais, validou as três tentativas de levantamento, 166 kg, 172 kg e 177 kg. Assim, a última marca assegurou o bronze e o recorde continental, superando os 168 kg que ele mesmo havia estabelecido há dois meses no Chile. O vencedor foi o turco Abdullah Kayapinar, com 179kg, e a prata ficou com Omar Sami Qarada, da Jordânia, com 178kg.

É a terceira medalha do Brasil no Mundial de Halterofilismo do Cairo. Antes dele, Mariana D’Andrea foi prata na categoria até 73kg e Lara Lima ficou com o bronze na até 41kg. Assim, a delegação soma uma prata e dois bronzes e está na oitava colocação do quadro de medalhas. Antes, a campanha com mais medalhas do Brasil fora em Dubai-2023 com um ouro e um bronze.

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Mamãe já sabia!

“É a melhor sensação do mundo. Meu primeiro Mundial. Senti toda aquela energia. Quando cheguei aqui, pensei ‘é hoje!’. Temos todo o trabalho mental que é difícil de controlar. Quando saí de casa, falei para a minha mãe que voltaria com uma medalha. Estou muito feliz”, afirmou Marco Túlio.

Dia do Brasil no Cairo

Outro brasileiro envolvido na disputa da categoria até 49 quilos, Lucas Manoel dos Santos, não teve a validação da arbitragem em seus dois primeiros levantamentos não conseguiu ficar entre os 10 melhores desta faixa de peso. Terminou com 148 kg.

Maria de Fátima Castro, medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris na categoria até 67 quilos terminou na quinta colocação. “Chegar aqui e estar entre as melhores do mundo é uma vitória e tanto. Sabíamos que seria uma batalha difícil, o Mundial está cada vez mais competitivo. Fiquei na disputa por uma medalha até a última tentativa. Isso me dá a sensação de dever cumprido”, disse a brasileira.

Por fim, na categoria até 61 quilos feminino, o país contou com três halterofilistas na disputa. Naira Gomes da Cruz validou as três tentativas e terminou com 103 kg. Já Ana Paula Marques e Laira Cristina Guimarães tiveram apenas dois dos três de seus levantamentos aprovados pela arbitragem e finalizaram com 110 kg e 107 kg, na oitava e nona colocações, respectivamente.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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