A seleção brasileira que vai participar do Mundial de Halterofilismo entre os dias 11 e 18 de outubro tem quase um quinto de estreantes. São quatro dos 25 atletas convocados para a competição a ser realizada no Cairo, no Egito. O Brasil terá sua maior delegação na história da competição, com 16 mulheres e nove homens, superando Dubai 2023 quando foram 23 halterofilistas, 14 mulheres e 9 homens.
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Entre os estreantes, Marco Túlio Cruz, da categoria até 49kg, é o mais novo. Tem 22 anos e 167 quilos como a melhor marca. “A expectativa é a melhor possível. Estamos em uma crescente boa de treinos e resultados. Batemos o recorde brasileiro recentemente. Estou me empenhando ao máximo para chegar lá em Cairo e tentar a minha melhor marca pessoal”, afirmou o campeão dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens em Bogotá 2023.
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Crossfit
As demais estreantes são mulheres. Creúsa Angélica de Castro, 29, vai ao Mundial de Halterofilismo no mesmo ano em que se tornou atleta da modalidade. Era de crossfit, esporte pelo qual se sagrou campeã mundial. “É tudo muito novo para mim. Representar o Brasil em uma competição deste porte me deixa muito feliz. Estou preparada e muito confiante. Se conseguir trazer uma medalha, vai ser inesquecível”, disse. “Estando perto de atletas como Mariana D’Andrea nos dá confiança e conseguimos ter alguém para nos espelhar e para ir em busca de algo maior”, completou a atleta da categoria 41kg.
As outras duas estreantes são Brenda Pepe de Souza, da até 45kg, e a brasiliense Gabrielle Diniz, até 86kg.
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Quatro medalhas
Na edição anterior, em Dubai 2023, o Brasil atingiu a melhor campanha da história do país, com quatro medalhas, sendo três na categoria adulta e outra no júnior. Além da conquista por equipes, Mariana D’Andrea foi ouro na categoria até 79kg, a primeira dourada do Brasil em Mundiais adultos, e Lara Lima, ouro no júnior e bronze no adulto, na até 41kg.
Oito pódios
O Brasil tem até hoje oito pódios adultos em Campeonatos Mundiais de Halterofilismo, cinco deles em disputas individuais. Duas dessas conquistas são de Mariana D’Andrea. Além do ouro de Dubai, em uma prata na Geórgia 2021. O país também possui três bronzes, o de Lara Lima, outro com Evânio Rodrigues da Silva no México 2017 e mais um com Márcia Menezes em Dubai 2014. Por equipes, são três pratas. A de Dubai foi com o time feminino. As outras duas com times mistos, na Geórgia e Cazaquistão 2019.