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Esgrima

Gabriella Vianna disputa o Brasileiro visando o Sul-Amerino Cadete e Juvenil

Gabriella Vianna quer aproveitar a competição para ajustar seu jogo e se preparar mentalmente para o desafio no torneio continental

Gabriella Vianna Copa do Mundo de florete Livia Burberry
Foto: Augusto Bizzi/FIE.

A esgrimista Gabriella Vianna, de apenas 17 anos, é uma das principais revelações do florete feminino do Brasil nos últimos anos. Com resultados expressivos nas categorias de base e também entre os adultos, a atleta do Pinheiros vai disputar o Campeonato Brasileiro Sênior a partir de sexta-feira (8), em Porto Alegre, com objetivos bem claros: ajustar seu jogo e sua preparação mental para os próximos desafios internacionais que terá na carreira.

-Técnico da seleção feminina de goalball desestimula chute típico do Brasil

A atleta embarca para Ibagué, na Colômbia, logo depois de competir no Brasileiro. O desafio seguinte é a disputa do Campeonato Sul-Americano Cadete e Juvenil, de 11 a 16 deste mês. Gabriella participa da briga por medalhas nas categorias sub-17, onde é a primeira do ranking nacional, e sub-20, figurando na segunda colocação do mesmo ranking.

“Jogar um Brasileiro pouco antes da competição na Colômbia ajuda, com certeza. Como é uma competição com pessoas mais fortes, da categoria sênior, é muito melhor para se preparar. Eu estou tentando controlar as minhas expectativas porque não me senti bem jogando nas últimas competições, senti minha cabeça fora do lugar. Então estou tentando treinar mais do que antes e também me preparar mentalmente para alguns cenários que eu possa encontrar durante a competição”, diz a atleta.

Se a vitória escapou no último Brasileiro Juvenil, no cenário internacional a atloeta já teve resultados bem animadores nesta temporada. No Mundial Cadete e Juvenil, realizado no Egito, Gabriella foi a melhor brasileira no torneio sub-17, caindo na fase de 32 e derrotada pela vencedora da competição, a canadense Jessica Guo, que já faz parte da seleção adulta de seu país.

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Porém, com os pés no chão, ela evita se precipitar em pensar nos objetivos maiores de qualquer atleta da modalidade. Chegar a uma Olimpíada é algo projetado, mas que ainda depende de uma longa caminhada.

“Apesar de ser muito ansiosa com relação ao futuro, eu sempre tento dar um passo de cada vez. Claro que eu penso em chegar em uma Olimpíada e me classificar para um Mundial Adulto, mas eu acho que para chegar lá ainda tenho muitos passos para concluir. Disputar Sul-Americano e Pan-Americano Adulto, antes de chegar aos Jogos Sul-Americanos, Jogos Pan-Americanos e depois um Mundial”, projeta.

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