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Esgrima

Athos e Bia Bulcão fecham treinos na Itália visando o Pré-Olímpico

Seletiva continental será no Panamá, em abril, e classsificará um atleta em cada arma e gênero, independentemente da posição no ranking olímpico

Athos Schwantes - Bia Bulcão - Tóquio 2020
Bia e Athos disputam Pré-Olímpico em abril (Augusto Pizzi/FIE)

De olho em Tóquio-2020, Athos Schwantes e Bia Bulcão estavam na Itália, depois de terem passado pela Missão Europa, e agora retornam ao Brasil para o final de um ano turbulento. Depois de superar tantos obstáculos, a preparação em alto nível pode fazer a diferença na busca pela vaga.

O calendário do ano que vem na esgrima prevê para abril, no Panamá, o Pré-Olímpico das Américas. O tormeio classificará um atleta em cada arma e gênero, independentemente da posição no ranking olímpico. Athos compete na espada e Bia no florete.

Além dos dois, Karina Trois e Bruno Pekelman tentarão vaga no sabre, cada um no seu naipe. Vale dizer que Nathalie Mollhausen, na espada, e Guilherme Toldo, no florete, já estão garantidos nos Jogos Olímpicos.

Paolo Pizzo

Athos Schwantes treina em Curitiba e passou um mês em Roma, ao lado de Fabrizio Lazaroto e Alexandre Camargo. Lá se preparou para as disputas decisivas que terá no primeiro semestre de 2021, pensando na vaga em Tóquio-2020. Especialmente o Pré-Olímpico em abril.

“Foi muito bom, porque conseguimos dar um foco maior na esgrima. O Paolo Pizzo, esgrimista italiano, veio treinar na nossa sala e tive a oportunidade de treinar com ele. É sempre muito bom ter pessoas que conseguem exigir o nosso máximo num combate. Tenho certeza de que isso vai surtir efeito no Pré-Olímpico”, concluiu Athos Schwantes.

Bia Bulcão

Ao contrário de Athos Schwantes, Bia Bulcão já está acostumada a treinar na Itália, já que passa a maior parte do ano treinando no Frascati Scherma, próximo de Roma. Nesta temporada, entretanto, tudo foi diferente. Saiu em março, com a pandemia no auge, e só voltou em setembro, com diversos protocolos de segurança estabelecidos. E considera que o período foi bem proveitoso.

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“Acho que foi um bom período, porque pude treinar bastante. Não é todo lugar que está liberado para treinarmos, então foi um privilégio. Primeiro em Portugal, depois na Itália, onde pude recuperar o ritmo dos treinos. Já estou fazendo alguns ajustes técnicos importantes. Consegui me concentrar em algumas coisas que não estava fazendo tão bem, algumas mudanças. Foi mais um passo e vou poder trabalhar mais nesta volta ao Brasil”.

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