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Basquete

2º tempo afunda Brasil diante dos EUA no Pré-Olímpico

Após uma primeira etapa disputada, ataque para de funcionar e Brasil cai para os Estados Unidos na estreia do Pré-Olímpico

2º tempo afunda Brasil diante dos EUA no Pré-Olímpico
Divulgação/FIBA

A seleção brasileira feminina fez jogo duro diante dos Estados Unidos, dificultou para cima das estrelas da WNBA e chegou a liderar o placar, mas acabou derrotada na estreia do Pré-Olímpico das Américas em Bahía Blanca, na Argentina: 76 a 61.

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Jogando no Dow Center, o Brasil não sentiu o peso da estreia. Venceu o primeiro quarto, equilibrou os demais, mas a qualidade das americanas, atuais campeãs olímpicas e mundiais, acabou falando mais alto em um duelo que poderia pender para qualquer um dos lados.

Débora anotou dez pontos e deu cinco assistências. Damiris fez 11 pontos, com quatro rebotes. E Érika fez dez pontos, com 12 rebotes, um duplo-duplo. Nos Estados Unidos, Sylvia Fowles e Chelsea Gray fizeram 21 pontos cada uma. Nneka Ogwumike anotou 11.

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O Brasil folga nesta sexta-feira, assim como o restante das equipes. A seleção volta à quadra neste sábado, no Dow Center, em Bahía Blanca, novamente às 18h30, diante da Colômbia. No domingo, às 21h, o rival será a Argentina. Como as americanas estão classificadas para Tóquio 2020, o Brasil precisa ser melhor que Argentina e Colômbia para se classificar para o Pré-Olímpico Mundial, em fevereiro do ano que vem.

Com um primeiro tempo corajoso e tecnicamente perfeito, o Brasil equilibrou o jogo contra os Estados Unidos. Marcando bem, a seleção não dava espaço para as investidas de Sue Bird e Skylar Diggins. Damiris ia bem no ataque, e assim as brasileiras lideravam o placar. A ala-pivô do Brasil terminou o período com oito pontos, e a seleção brasileira virou na frente com 15 a 10.

O segundo quarto começou com as americanas melhor. Chelsea Gray era o desafogo ofensivo, e terminou os dois primeiros períodos com 13 pontos. No Brasil, a marcação não diminuía a pressão para cima dos Estados Unidos. No ataque, porém, o time também sofria com a marcação americana. Sem Damiris em quadra, a seleção deixou as rivais abrirem 27 a 22.

De volta, Damiris chegou aos 11 pontos e o Brasil teve na bola de três de Patty a chance de ir para o intervalo na frente, mas perdia por 33 a 31. Na ida para o intervalo, os números mostravam o equilíbrio do jogo. 15 rebotes para cada lado, 11 assistências para o Brasil contra 12 das americanas, 12 erros brasileiros diante de 13 das rivais e 37,5% nas bolas do Brasil para três pontos.

Com Sue Bird zerada, os Estados Unidos seguiam contando com a dobradinha Sylvia Fowles e Chelsea Gray para se manter na frente do placar: 49 a 43 após bola de três de Gray. A arbitragem não ajudava, e o Brasil acabou sofrendo duas faltas técnicas, fazendo José Neto pedir tempo faltando 2min31s para o fim do terceiro período. Com uma parcial de 21 a 12, o Brasil viu o placar escapar em dois dígitos, com 54 a 43 para as americanas.

O último quarto foi de domínio americano no ataque. Com Fowles e Gray combinando para 42 pontos nos primeiros cinco minutos, as campeãs olímpicas e mundiais abriram 64 a 49. Apesar da diferença, a seleção não se entregou em nenhum dos lados da quadra. Com sete pontos seguidos de Débora, o Brasil diminuiu para 64 a 56 faltando 3min40s. A busca pelo placar terminou com o pedido de tempo dos EUA. As americanas se reorganizaram e fecharam o jogo em 76 a 61.

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