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Vôlei de Praia

Duplas brasileiras prontas para estrear no Mundial

Mundial
Divulgação

Está chegando campeonato mais importante do ano de 2019 para o vôlei de praia. Disputado em Hamburgo, na Alemanha, o Campeonato Mundial acontece a cada dois anos e reúne os 48 melhores times do mundo em cada naipe. E as duplas brasileiras entram em quadra a partir desta sexta-feira.

Carol Solberg e Maria Elisa estreiam na chave de grupo às 13h (horário de Brasília), contra Nnoruga e Franco, da Nigéria. A partida é válida pelo grupo J, que conta também com Ludwig e Kozuch, da Alemanha e Larsen e Stockman, dos Estados Unidos.

Os jogos da primeira fase serão realizados em dias alternados e para Maria Elisa, esta é uma das vantagens do Campeonato Mundial.

“O Campeonato Mundial é torneio longo e um pouco diferente das etapas do Circuito. Por termos um dia de descanso, temos mais tempo para recuperar nosso físico, trabalhar nos pontos que não funcionaram e traçar uma boa estratégia tática. Mas é claro que todo os times possuem a mesma vantagem. Já cheguei duas vezes a semifinal e agora espero conseguir chegar ainda mais longe com a Carol. Mas não adianta pensar lá na frente. Precisamos construir nossa estrada a cada jogo dentro da competição. Então primeiro vamos focar em classificar dentro da nossa chave e avançar para o mata-mata. Estamos evoluindo ao longo dos torneios e agora teremos uma boa oportunidade de crescer ainda mais”, pontuou Maria, que já conquistou duas medalhas de bronze em outras edições.

Outra dupla a estrear na sexta-feira é Barbara Seixas e Fernanda Berti. Depois de um período no Rio de Janeiro para que Barbara consolidasse uma fratura na mão direita, a dupla chega pronta para o primeiro confronto da competição, diante das mexicanas Orellana e Revuelta, marcado para as 6h (horário de Brasília).

“Já estou bem melhor, sem dor e fiquei muito feliz de poder jogar sem interferir na minha performance dentro da quadra. Obviamente sempre prezamos pela segurança e pela nossa saúde, mas estamos suscetíveis a acidentes e lesões, e temos que estar preparados para lidar bem com isso. A minha equipe me ajuda muito, só me deu mais força”, disse Barbara.

“Esse tempinho que tivemos a mais no Rio teve seu lado positivo. Foi bom para a nossa preparação física, para estudarmos mais as adversárias e para trabalharmos com nossa psicóloga pessoalmente. A motivação para jogar esse torneio é sempre muito alta e lembrar que jogamos essa final, apesar de estarmos de lados diferentes da quadra, é muito positivo. Acredito muito em nosso trabalho e chegamos aqui em Hamburgo com muita vontade de vencer”, completou Fernanda.

Os times estarão divididos em 12 grupos com quatro duplas. Eles jogam entre si e os primeiros e segundos avançam aos playoffs, assim como os quatro melhores terceiros colocados. Os outros oito terceiros colocados disputam uma rodada eliminatória chamada Lucky Looser, com os vencedores também avançando ao mata-mata, totalizando 32 times. A competição segue em formato eliminatório com round 1, oitavas de final, quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.

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