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Vôlei de Praia

Brasil começa busca por vaga em Tóquio na Continental Cup

Continental Cup é um dos quatro caminhos para a classificação aos Jogos Olímpicos de Tóquio da modalidade. Os outros três são o mundial da Alemanha; classificatório da China ou ranking internacional

O Brasil inicia nesta quarta-feira (3) a busca por vagas no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 com a disputa da primeira fase da Continental Cup. O torneio classificatório acontece em Brasília, no Parque da Cidade, e terá quatro duplas brasileiras (duas em cada gênero), além de outros cinco países.

A Continental Cup é um dos quatro caminhos para a classificação aos Jogos de Tóquio 2020. Na primeira fase, os países da América do Sul são divididos em três grupos. Os campeões de cada grupo vão direto para a fase final, enquanto segundos e terceiros disputam uma repescagem, com o campeão se unindo à fase final disputada no ano que vem.

A conquista da vaga na Continental Cup pertence ao país, ou seja, as duplas representam o Brasil, mas não necessariamente serão os times que estarão nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

A disputa interna acontece pelos critérios da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), nas etapas quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, e também no Campeonato Mundial. Serão contabilizados os 10 melhores resultados obtidos pelas duplas nos eventos estipulados, de acordo com o peso estabelecido para cada torneio.

Ao final da corrida, as duas duplas com maior pontuação em cada naipe estarão classificadas para Tóquio 2020. Em caso de empate entre duas ou mais duplas os critérios serão, por ordem: melhor resultado no Campeonato Mundial de 2019; melhor resultado nas etapas cinco estrelas; melhor resultado nas etapas quatro estrelas; melhor resultado na última etapa jogada entre as duplas.

Chile e Argentina, no naipe masculino, e Colômbia e Argentina, no feminino, venceram seus respectivos grupos e já estão garantidos na fase final da Continental Cup, que será em 2020, em local que ainda será confirmado.

Em Brasília

O Brasil será representado na capital federal no naipe masculino por Alison e Álvaro Filho (ES/PB), que fazem a estreia da nova parceria, e por Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB). No naipe feminino, Juliana/Andressa (CE/PB) e Tainá/Victoria (SE/MS) defendem o país.

Álvaro Filho comentou a expectativa para o primeiro torneio ao lado do campeão olímpico Alison. “A expectativa para e estreia é muito boa, estivemos treinando em Vila Velha (ES) durante toda a última semana, será nossa primeira competição oficial. Ainda mais representando nosso país, nós sempre queremos dar nosso melhor e buscar um bom resultado para o Brasil”.

Vitor Felipe também comentou sobre as disputas e lembrou que a dupla recém-formada com Pedro pode adquirir ainda mais experiência e vivência com a competição continental. “Estou empolgado e feliz para disputar, será a primeira vez que jogo a Continental Cup. Sabemos da importância em começar bem essa caminhada pela vaga olímpica. E também é positivo para nossa equipe, para aumentarmos o entrosamento. Mudei de posição duplamente, e quanto mais jogar, mais vivência em quadra tiver, melhor. Estou gostando muito de jogar ao lado do Pedro, nosso jogo encaixou muito. É uma oportunidade boa para nossa dupla e para e ajudar o Brasil nesta disputa”.

Primeiro dia

Alison/Álvaro e Pedro Solberg/Vitor Felipe enfrentam no primeiro dia os bolivianos Edson Perez/Rubens Gonzales e Ricardo Cova/Sérgio Franco. Em caso de empate nos quatro duelos, será disputado um set extra de 15 pontos. O país vencedor enfrenta na final Paraguai ou Venezuela, que duelam da mesma maneira do outro lado da chave.

No feminino, com a desistência da participação da Guiana, o Brasil já está garantido na final e só joga na quinta-feira (4), contra quem vencer na disputa entre Uruguai e Equador.

Além da Continental Cup, é possível garantir a vaga aos Jogos pelo Campeonato Mundial (campeão), que ocorre na Alemanha; pelo Classificatório Olímpico (campeão e vice), disputado na China; ou pelo ranking internacional (15 primeiros), que será fechado em junho de 2020. O Japão já possui uma vaga em cada gênero por ser sede.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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