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Vôlei

Em temporada diferente, Gabi analisa recuperação do joelho

Voltando de lesão no joelho, Gabi Guimarães comenta como foi a recuperação e faz uma projeção de como será a volta as quadras

Após a vitória por 3 a 0 contra o São Caetano na última rodada da Superliga feminina de vôlei, a ponteira do Sesc-RJ e da Seleção Brasileira conversou de forma exclusiva com a reportagem do Olimpíada Todo Dia. A jogadora comentou sobre a sua volta às quadras neste ano de 2018, como foi o processo de recuperação da lesão no joelho e projeta o retorno gradativo aos jogos de sua equipe.

A ponteira Gabriela Guimarães, “Gabi”, passou por uma cirurgia no joelho direito, no dia 25 de setembro, para corrigir um problema no tendão patelar e todo o processo para voltar a jogar demorou certa de três meses. Sua volta as quadras foi no dia 9, em casa contra o Valinhos, pela primeira rodada da Superliga feminina em 2018. Mas até a chegar o dia do retorno, o processo foi por etapas.

“Acredito que o pior momento foi um pouco antes de eu voltar para a Seleção, foi a primeira vez que comentaram sobre a possibilidade de cirurgia e que eu teria que parar por 3 meses. Eu fiquei assustada, no primeiro momento, nunca fiquei tanto tempo parada, mas era necessário para corrigir o problema. Eu estava com uma dor crônica no joelho que estava limitando meu rendimento”, comentou a jogadora.

Após a cirurgia, a recuperação aconteceu da melhor maneira possível. “Tive a disposição os melhores médicos, especialistas em joelhos e no time a comissão técnica, com o Bernardo e todos, sempre me apoiando a cada dia e me incentivando a melhorar gradativamente”, disse a jogadora.

A volta as quadras, para qualquer atleta de qualquer modalidade, é um objetivo alcançado depois de lesões que os afastam da prática da profissão. Com Gabi não foi diferente, entrar em quadra contra o Valinhos, na primeira partida de 2018 foi um objetivo alcançado, mas com ele veio a noção de ter mais paciência para alcançar o nível de jogo desejado.

“Eu me cobro demais, sei que estou voltando, mas a cobrança individual sempre foi alta. O Bernardo conversa para ter paciência, que eu vou errar bolas e jogadas que eu não costumava errar antes da lesão, que tudo vai voltar aos poucos. Uma das coisas que toda comissão me passa é a necessidade do meu jogo ser consistente e passar confiança para a equipe, o que eu sei que vai crescer com o tempo”, declarou Gabi.

Clássico na Copa Brasil 

Em seu terceiro jogo na temporada, Gabi terá pela frente uma semifinal pela Copa Brasil de Vôlei feminino contra o Osasco. A busca pela vaga na final do torneio nacional é mais uma etapa na recuperação do ritmo de jogo da ponteira do Sesc. “É um Rio x Osasco, clássico do vôlei nacional só isso já seria um nível de cobrança um pouco maior, mas também vale vaga na final da Copa Brasil, vai ser um grande teste, um grande desafio nessa minha volta, espero crescer e evoluir mais visando o 100%”, finalizou Gabi

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