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Vôlei

73 mil pessoas homenageiam Serginho na despedida do líbero da Seleção

Foram duas partidas amistosas contra Portugal para comemorar a medalha de ouro conquistada pelo vôlei masculino na Olimpíada do Rio de Janeiro. Mas acabou sendo muito mais do que isso. Foi uma justa e emocionante homenagem a Serginho, o melhor líbero do mundo e o atleta mais vencedor da história do país nos esportes coletivos, que aos 40 anos se despediu da Seleção Brasileira.

No sábado, 33 mil pessoas fizeram uma partida de vôlei se transformar no maior público do ano na Arena da Baixada, o estádio do Atlético Paranaense, para ver o Brasil vencer por 3 sets a 0 com parciais de 25/17, 25/13 e 25/16.

No domingo, a festa aconteceu no Mané Garrincha debaixo de muito calor e 40 mil pessoas nas arquibancadas. Tanto calor que no último set as duas equipes combinaram que jogariam até 15 pontos. O Brasil venceu o primeiro por 25 a 20, perdeu o segundo pelo mesmo placar, ganhou o terceiro por 25 a 21 e o quarto por 15 a 8.

O ponto final foi marcado de ace por Serginho. Ele tentou uma vez e errou. Disse depois ter sido de propósito para prolongar um pouco mais a festa. Mas depois sacou fraco para os portugueses deixarem cair na quadra em mais um ato de homenagem a Serginho, que a exemplo do que aconteceu na final olímpica, mostrou muita humildade ao dizer adeus à Seleção.

“São anos dedicados. Feliz demais por tudo que aconteceu na minha vida. Só tenho gratidão pelo vôlei. Eu fui contemplado com essa história. Estou numa felicidade muitop grande por estar aqui, ter feito história com esse meninos e ter sido uma peça fundamental. Estou chorando de felicidade, não de tristeza. Não dá para ser triste com uma camisa dessas”, disse emocionado e com a voz embargada.

Mas a verdade é que Serginho não tem nada que agradecer. É a torcida brasileira que agradece pelos 15 anos de dedicação e os muitos títulos conquistados. Escadinha, apelido de infância do líbero, disputou quatro olimpíadas, ganhou dois ouros e duas pratas. Foi duas vezes campeão mundial. Ganhou o Pan de 2007. E levantou oito vezes o caneco da Liga Mundial.

Tudo isso tendo papel de protagonista, sendo o melhor na posição dele. Não vai ser fácil substituí-lo. Serginho vai fazer muita falta não só pelo que ele joga, mas também pela liderança. Adeus Serginho! O Brasil te agradece!

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Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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